Candidatos chegam ao dia da eleição após reviravoltas e com sonhos distintos
Após 50 dias de campanha, iniciada oficialmente em agosto, as candidaturas à Prefeitura de Marília chegam à véspera das urnas após reviravoltas nas escolhas dos candidatos, cada um com sonhos distintos. As eleições ocorrem neste domingo (6), das 8h às 17h.
Vinicius Camarinha (PSDB) espera consolidar sua vitória, enquanto Garcia da Hadassa (Novo) sonha com uma virada. Ricardo Mustafá (PL), embora não admita publicamente, parece se contentar em superar Garcia. Já João Pinheiro (PRTB) e Nayara Mazini (Psol) buscam apenas boas votações, enquanto Lilian Miranda (PCO) se satisfaz por ter relembrado sua pauta ideológica ao longo da campanha.
O processo de definição dos nomes para a cadeira, que hoje é ocupada pelo prefeito Daniel Alonso (PL), levou meses antes dos anúncios oficiais ocorridos durante as convenções partidárias, ocorridas entre a última semana de julho e a primeira de agosto.
Pelo caminho das pretensões de candidatura ficaram para trás nomes diversos. Dos seis candidatos que estarão nas urnas amanhã, o deputado estadual Vinicius Camarinha (PSDB) foi o primeiro a anunciar sua pré-candidatura em 23 de março. Dias depois, no final daquele mês, foi a vez de Garcia da Hadassa (Novo).
Ricardinho Mustafá (PL) só seria anunciado como pré-candidato indicado pelo governo municipal em 25 de maio. Nayara Mazini (Psol), João Pinheiro (PRTB) e Lilian Miranda (PCO) foram confirmados apenas nas convenções.
Neste período, Mazini foi a escolhida pela coligação entre Psol e federação PT-PV-PC do B após anúncio e desistências das pré-candidaturas de Flávio José Rino Guimarães, o Vico (PV), e do estudante Márcio Cardoso (Psol).
João Pinheiro foi anunciado como candidato do PRTB poucos dias após o PDT ter lançado e, em seguida, desistido da candidatura do sindicalista Wilson Vidoto Manzon como cabeça de chapa. Com a mudança, o PDT indicou Rafa Amadeu como vice na coligação.
Lilian Miranda (PCO) seria a última candidata confirmada para a Prefeitura de Marília, se Eduardo Nascimento (Republicanos) não tivesse desistido de sua candidatura para assumir a vaga de vice na chapa de Garcia da Hadassa.
CUSTA SONHAR?
Antes mesmo da largada oficial da campanha, em 16 de agosto, começaram a ser divulgadas as pesquisas de intenção de votos. Na primeira, em julho, Vinicius Camarinha apareceu na liderança – e de lá não saiu mais.
Desde então, todas as demais amostragens de votos mantiveram o deputado estadual à frente na corrida eleitoral, ainda que uma das últimas tenha sugerido uma aproximação com Garcia da Hadassa (Novo).
Este suposto cenário de reta final de campanha, apontado apenas pela Colectta, endossou o pedido do segundo colocado pelo “voto útil” – aquele evocado por um candidato na tentativa de derrotar quem está na liderança.
Enquanto isso, os demais concorrentes seguem mobilizados para buscarem, se não a vitória, ao menos a maior quantidade possível de votos para terminarem esta campanha já pensando na próxima, de 2026, quando podem sair candidatos aos cargos de deputados estaduais e federais.