Candidatos a prefeito podem gastar até R$ 2,5 milhões em Marília
A Justiça Eleitoral divulgou os limites de gastos para os candidatos aos cargos de prefeito e vereador. Em Marília, os concorrentes ao Executivo podem gastar até R$ 2.557.227,01. Já quem pleiteia uma cadeira na Câmara não pode ultrapassar R$ 212.581,89 com despesas de campanha.
Tradicionalmente as campanhas em Marília são mais caras do que Bauru. Na cidade vizinha – população 38% maior – os gastos na corrida para a Prefeitura não podem passar de R$ 850.294,03, somados o primeiro e segundo turno.
Os limites foram estabelecidos em lei, com base em média histórica. A partir de 1997 os valores passaram a ser corrigidos a cada pleito pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).
Nas últimas eleições, a campanha do então prefeito Vinicius Camarinha (PSB) foi a mais cara em Marília, conforme o sistema DivulgaContas, da Justiça Eleitoral. O político declarou ter desembolsado R$ 1.223.994,25.
Do montante gasto, segundo sua declaração, R$ 750.000,00 foram investidos do próprio bolso, o que correspondeu a 61,26% do total.
A campanha do prefeito eleito Daniel Alonso (PSDB) foi a segunda mais cara, conforme o sistema. O tucano declarou ter contratado despesas na ordem de R$ 512.716,36.
O empresário, ainda segundo sua declaração, investiu R$ 408.750,81 de recursos próprios, o equivalente a 79,72% do total.
A campanha do radialista Marcos Juliano (na época pelo Solidariedade) teria custado R$ 59.475,17, dos quais o candidato bancou R$ 40.375,17, ou seja, 67.89% das despesas.
Também concorreu ao cargo de prefeito, em 2016, o pintor Sebastião Carlos de Oliveira, o “Barba”, que não declarou despesas de campanha.
Região
Em Garça, os candidatos a prefeito não poderão gastar mais que R$ 123.077,42, segundo os números divulgados pela Justiça Eleitoral. O limite para os concorrentes à Câmara será de R$ 31.659,42.
Para o município de Pompeia, os tetos para este ano ficaram em R$ 328.869,10 para a chapa de prefeito e R$ 21.505,34 para candidaturas a vereador.