Câmara vai totalizar devolução de R$ 3,3 mi à Prefeitura em 2021
O presidente da Câmara de Marília, vereador Marcos Rezende (PSD), deve confirmar nesta quarta-feira (22) a devolução de mais R$ 2,3 milhões para Prefeitura, totalizando um repasse do Legislativo para o Executivo de R$ 3,3 milhões neste ano.
Nos últimos meses, os parlamentares já tinham devolvido R$ 1 milhão do duodécimo para a administração municipal. A devolução trata de recurso que o Legislativo tem direito, mas acaba não usando.
O anúncio da nova restituição de R$ 2,3 milhões será feito em coletiva de imprensa, marcada para às 10h, na sede da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Limpeza Pública, na avenida República.
A verba, de acordo com a apuração da reportagem do Marília Notícia, será destinada para a aquisição de uma máquina trituradora de resíduos sólidos, capaz de processar materiais orgânicos, como restos de poda de árvore e até mesmo entulho da construção civil, como concreto.
Marília será uma das primeiras cidades do interior a contar com este tipo de equipamento, que promete auxiliar significativamente nas ações de limpeza e zeladoria.
O investimento deve compor com os avanços que vêm sendo registrados na cidade na área de destinação de resíduos sólidos. Ainda há muito o que avançar, mas os primeiros passos para a coleta seletiva, por exemplo, já estão sendo dados.
Na área de processamento e destinação de resíduos volumosos, a cidade já conta com Ecopontos, após anos sem este tipo de dispositivo.
Paralelamente, ao anúncio de novos repasses do duodécimo da Câmara para a Prefeitura em 2021, tramita um projeto de lei em que o Legislativo pede mais verbas no Orçamento de 2022.
A propositura assinada pela mesa da Câmara reivindica mais R$ 2,1 milhões para a Casa de Leis gastar no ano que vem, após aprovação dos aumentos salariais e na quantidade de assessores para cada parlamentar.
Caso haja aprovação, o Orçamento do Legislativo no ano que vem deve passar de R$ 18,8 milhões para R$ 20,9 milhões. Apesar do possível aumento, as receitas da Câmara ainda devem ficar abaixo do teto, que é 6% de tudo que a Prefeitura recebe.