Câmara autoriza Prefeitura a fazer convênio para ciclofaixa
Em sessão remota, nesta segunda-feira (11), a Câmara Municipal aprovou, por unanimidade, projeto de lei que autoriza a Prefeitura de Marília a celebrar convênio com a empresa Rumo Logística, para a construção de uma ciclovia de 2,8 quilômetros ao lado da linha férrea.
O aval do Legislativo é necessário uma vez que o Executivo pretende fazer, durante a parceria, investimentos com recursos públicos municipais em uma área que pertence à União e está sob concessão da empresa de transportes.
Não houve, entre os vereadores, nenhuma polêmica para autorização do convênio. O projeto foi aprovado em primeira e segunda discussão, restando agora sanção do prefeito Daniel Alonso (PSDB).
Parque Linear
A ciclovia faz parte de um projeto mais amplo, que prevê a construção de um Parque Linear, pensado para ocupar a lateral da linha férrea ao longo de quase três quilômetros: da praça São Miguel até a praça Athos Fragata, na avenida Tiradentes.
A interlocutores, o prefeito manifestava a intenção de construir o parque como um dos legados da gestão, mas não vai conseguir neste governo. O projeto já foi apresentado à concessionária e também ao Ministério das Cidades, mas ainda não tem garantia de recursos.
Parques Ferrovia e Cascata
Em maio do ano passado, a Prefeitura assinou contrato com a Kadima Engenharia LTDA para elaboração de projetos de sistemas de irrigação e paisagismo, para compor a criação do Parque Linear da Represa Cascata e do Parque Linear da Ferrovia. O contrato custou R$ 115.750,00 ao município.
A empresa que realizou o projeto (fase de planejamento) terá a obrigação de acompanhar a posterior execução das obras, que devem ser objetos de novas licitações.
O pré-projeto do Parque Cascata consta no Plano Diretor de Turismo do município aprovado no começo do ano passado e depende de desapropriações de áreas já consideradas de utilidade pública.
Ao todo são 18.909,72 metros quadrados – quase o equivalente a três campos de futebol – que fazem parte da Fazenda Cascata.
Agora, o município precisará correr atrás de verbas externas, como as emendas parlamentares, ou destinar recursos próprios nos orçamentos dos próximos anos.