Caged de agosto mantém Marília com superávit de empregos formais no ano

O mercado de trabalho de Marília manteve em agosto o cenário de saldo positivo na geração de empregos formais, segundo os dados do Novo Caged divulgados nesta quarta-feira (1º) pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).
O município registrou 357 postos de trabalho criados no mês, com 3.514 admissões e 3.157 desligamentos, elevando para 1.529 vagas o acumulado em 2025. O estoque atual é de 59.750 empregados com carteira assinada.
Com os números de agosto, Marília segue no chamado superávit de empregos ao longo do ano, apresentando desempenho positivo em quase todos os meses. As únicas exceções foram março, maio e junho, quando o saldo ficou no vermelho.

Os resultados mensais foram: janeiro (226); fevereiro (602); março (-36); abril (188); maio (-22); junho (-58); julho (212); e agosto (357). Os números do emprego com carteira assinada são atualizados mensalmente.
Setores
O setor de serviços apresentou melhor saldo de empregabilidade formal em agosto com 199 vagas ocupadas. Foram 1.713 contratações e 1.514 demissões, com estoque de 34.962. É a área que mais emprega em Marília.
A segunda é o comércio, com 17.620 contratados. Em agosto, o saldo positivo foi de 139 ocupações após 1.008 admissões e 869 desligamentos. Na sequência, está o setor de construção, com 51 vagas no mês, considerando 324 carteiras assinadas e 273 distratos. Ao todo, são 3.135 trabalhadores.
Já a indústria ficou com saldo negativo de 15 vagas após admitir 445 e demitir 460. O número atualizado de operários nas fábricas é de 15.319. Na agropecuária, onde atuam 823 contratados, também mais se dispensou (41) que contratou (24). O desempenho foi negativo em agosto com – 17 postos.
Tendência
O desempenho local acompanha a tendência observada no Estado e no país. Em São Paulo, foram 45.677 novas vagas abertas em agosto, liderando a geração de empregos no Brasil, segundo balanço do governo estadual.
No cenário nacional, o Brasil criou 147.816 empregos formais no mês, de acordo com o Ministério do Trabalho. Os números reforçam a recuperação gradual do mercado de trabalho formal, com Marília inserida no mesmo movimento de estabilidade e expansão moderada observado em outras regiões.