Família pede R$ 1,8 mi da Prefeitura após acidente com morte
Familiares da professora de educação física Carla Priscila da Costa Ferreira, que morreu aos 33 anos após passar por um buraco e cair de moto em 2017, ingressaram na Justiça com uma ação de danos morais contra a Prefeitura de Marília.
O processo pede R$ 1,8 milhão do município pela responsabilidade civil no acidente que, segundo os autores, poderia ter sido evitado. O inquérito da Polícia Civil relacionou a queda de Priscila à condição do asfalto na “baixada” da rua Nove de Julho.
Conforme a petição inicial, protocolada este mês na Justiça Estadual em Marília, na madrugada do dia 11 de fevereiro a professora – que trabalhava como personal trainer e morava na zona Oeste – voltava de moto de um trailer de lanches localizado na região do Bosque, zona Leste.
Ao passar pelo buraco, poucos metros antes de uma lombada, ela foi arremessada em direção a um poste de iluminação pública e sofreu traumatismo craniano.
A mulher morreu ainda no local e a perícia registrou as condições do asfalto, o que embasou o inquérito da Polícia Civil e apontou as irregularidades no pavimento.
Na ação proposta seis familiares da vítima (pais e irmãos) requerem a indenização, apontando, inclusive, que moradores residentes próximos ao local do acidente já teriam feito queixas ao Poder Público, sobre os buracos.
“Os requerentes pugnam pela condenação da requerida (Prefeitura) ao pagamento de indenização por danos morais – ante a perda absurda e irreparável de um ente querido, no importe de R$ 300 mil – para cada um deles – o que perfaz o montante de R$ 1,8 milhão”, dizem os autores.
“Tal montante mostra-se suficiente para realizar uma digna e significativa compensação aos requerentes e, ao mesmo tempo, punir adequadamente a requerida por sua patente omissão, cujo fato resultou na morte estúpida de um familiar querido”, completam eles.
A Prefeitura de Marília ainda não foi notificada sobre a ação.