Brasil registra 1.039 mortes por coronavírus em 24 horas
O Brasil registrou 1.039 novas mortes causadas pela covid-19 nas últimas 24 horas, o que aumentou o total de óbitos pela doença para 24.512 no País, segundo balanço divulgado na noite desta terça-feira, 26, pelo Ministério da Saúde. Desta segunda, 25, para hoje, 16.324 novos casos de infecção pelo novo coronavírus foram registrados e agora já são 391.222 pessoas contaminadas.
Do total de óbitos confirmados ontem, somente 284 ocorreram nos últimos três dias. O restante aconteceu em período anterior, mas só teve agora a confirmação. O ministério informou que outros 3 882 óbitos estão em investigação por suspeita de covid-19.
O Estado de São Paulo segue liderando em número de casos (86 017) e mortes (6.423) decorrentes da doença; seguido pelo Rio de Janeiro (40.024 casos e 4.361 óbitos) e Ceará (37.021 e 2.603).
O Brasil segue ocupando a segunda posição entre as nações com mais casos de covid-19 no mundo, ficando atrás apenas dos Estados Unidos, que acumula mais de 1,6 milhão de infectados, segundo dados compilados pela plataforma da Universidade Johns Hopkins até às 19h desta terça-feira. Na lista de países com mais mortes acumuladas, o Brasil ocupa a 6ª posição. Só fica atrás de Estados Unidos (98.717), Reino Unido (37.130), Itália (32.955), França (28.533) e Espanha (27.117 ).
Em todo o mundo, a covid-19 já infectou 5,5 milhões de pessoas, causando a morte de 348 mil delas, também de acordo com os dados da Universidade Johns Hopkins. Depois do início do surto na China em dezembro, pico na Europa e nos Estados Unidos em março e abril, a América do Sul passou a ser considerada o novo epicentro da doença pela Organização Mundial da Saúde (OMS).
Mais cedo, a projeção do avanço da covid-19 no Brasil feita pela Universidade de Washington e atualizada nesta segunda-feira, 25, prevê que o País tenha 125.833 mortes até o início de agosto. Em 12 de maio, quando o modelo estatístico passou a abarcar o Brasil, a previsão era de que o País registrasse 88 mil mortes até 4 de agosto. Em duas semanas, no entanto, a avaliação incluiu dados de mais Estados e mostra que a situação brasileira piorou.