Bebê encontrado morto morreu por asfixia
Um laudo parcial foi divulgado na tarde desta terça-feira, 5, a respeito da morte de um recém-nascido escondido pela mãe em um guarda-roupas, em Paraguaçu Paulista (78 quilômetros de Marília).
De acordo com o delegado da Polícia Civil, Dorivaldo Machado, será feita uma mudança no boletim de ocorrência, que passará de morte suspeita para homicídio ou infanticídio. As informações são do site Paraguacity.
“O pré-laudo aponta que a criança apresentou sinais de óbito nas primeiras 3h a 12h de nascimento. Trata-se de asfixia por sufocação direta em meio físico-químico, ou seja, essa criança nasceu, viveu, adquiriu direito e depois morreu. Além disso, há apontamentos de que a criança aparentava algumas lesões compatíveis com sufocação direta, como marcas pelo corpo”, disse o delegado ao site.
Uma estudante de 20 anos é suspeita de ter causado a morte do filho logo após o parto. De acordo com informações do boletim de ocorrência, a jovem escondeu a gravidez da família e resolveu fazer o parto sozinha em casa, no domingo (3). Ainda de acordo com a polícia, depois que o bebê nasceu, ela colocou o filho em uma mala dentro de um guarda-roupas em casa.
O advogado da jovem, José Roberto Baptista Junior, alega que ela ainda não tem condição de dar depoimento e que ela sofria de um distúrbio no momento que deixou a criança e foi procurar atendimento médico. “Nós temos a consciência que ela não estava normal. Ao nosso ver, ela cometeu isso acobertada pela síndrome do estado puerperal, que é uma condição no parto que a mãe tem que, inclusive, pode levar a morte da criança”, explica o advogado.
Com informações do G1 e Paraguacity