Caged divulga dados do emprego em Marília
O saldo da geração de empregos formais em Marília ficou praticamente estável em setembro, quando foram registrado menos 14 postos de trabalho no município, resultado de 1.682 contratações e 1.696 demissões no mês.
Os dados são do Ministério do Trabalho, divulgados nos últimos dias pelo Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados).
No acumulado do ano, apesar da crise econômica, em Marília já foram 1.145 novos postos de trabalho: apesar das 16.559 demissões, na cidade foram contratadas 17.704 pessoas, uma variação positiva de 1,93%.
No entanto, quando se avalia o acumulado dos últimos 12 meses, os dados mudam significativamente. Nessa análise são apenas 171 novos empregos, resultantes de 22.603 demissões e 22.774 contratações.
SETORES
Entre janeiro e setembro, em Marília o setor que mais contribuiu para a geração de empregos foi o de serviços, com um saldo positivo de 931 novos postos de trabalho.
A industria de transformação também contribuiu para o saldo, com 249 admissões a mais do que desligamentos de funcionários.
Tiveram ainda números positivos os setores: administração pública (129); agropecuária, extração vegetal, caça e pesca (14); serviços industriais de utilidade pública (5); e extrativa mineral (1).
Já os segmentos da economia local com pior desempenho nos primeiros nove meses do ano foram a construção civil, com menos 147 empregos, e o comércio, com menos 37.
BRASIL
Um total de 39.282 vagas formais foram fechadas no país em setembro. No entanto, o desemprego desacelerou ante setembro de 2015, quando foram fechados 95.602 postos formais. No acumulado do ano, o Caged contabiliza 683.597 vagas fechadas. Nos últimos 12 meses, já são 1,599 milhão de postos de trabalho suprimidos.
Os setores que tiveram as maiores perdas de vagas formais em setembro foram: construção civil (menos 27.591 postos), serviços (menos 15.141) e agricultura (menos 8.198).
Segundo a pesquisa, dois setores tiveram saldo positivo de geração de postos de trabalho no mês: a indústria da transformação, com criação de 9.363 vagas e o comércio, com 3.940 novos postos. Os dois setores já haviam aberto novas vagas em agosto.
As perdas mais significativas de vagas em setembro foram registradas no Rio (menos 23.521 vagas), São Paulo (- 21.853 postos) e Minas Gerais (- 16.238 postos). Por outro lado, as unidades da Federação que mais geraram empregos foram Pernambuco (+15.721 vagas) e Alagoas (+13.395).
Divulgado desde 1992, o Caged registra as contratações e as demissões em empregos com carteira assinada com base em declarações enviadas pelos empregadores ao Ministério do Trabalho.