Auxílio emergencial já injetou quase R$ 100 milhões em Marília
Entre os meses de abril e julho o Auxílio emergencial, criado pelo Governo Federal para socorrer trabalhadores autônomos durante a pandemia, injetou na economia mariliense o total de R$ 99,8 milhões em parcelas que variaram até agora entre R$ 600 e R$ 1,2 mil.
Para comparação, durante todo o ano passado o Bolsa Família destinou aproximadamente 10% deste total para a cidade, cerca de R$ 11,7 milhões.
Ou seja, em um quadrimestre o auxílio emergencial já mandou mais de dez vezes o valor pago pelo Bolsa Família em 12 meses de 2019 para moradores da cidade.
Até o momento, segundo os dados disponíveis, foram beneficiados mais de 57 mil marilienses com o benefício.
Com isso, cerca de um a cada quatro habitantes do município recebeu ao menos uma parcela do auxílio emergencial, ou o equivalente a aproximadamente 25% da população.
Os dados são do Portal da Transparência do Governo Federal, cruzados com a estimativa populacional do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Ainda não foram disponibilizadas informações sobre repasses em agosto e setembro.
O mês com maior volume de dinheiro destinado ao município pelo benefício foi maio, com R$ 33,3 milhões.
Em abril havia sido enviado R$ 25,3 milhões para os mariliense e em junho e julho foram, respectivamente, R$ 19,1 milhões e R$ 21,9 milhões.
No começo deste mês o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) editou a Medida Provisória 1.000, que institui o auxílio emergencial residual, a ser pago em até quatro parcelas, até o dia 31 de dezembro de 2020, no valor de R$ 300.
Ela mantém a limitação do recebimento do auxílio emergencial residual a duas cotas por família e diz que a mulher provedora da família receberá duas cotas.
O texto diz ainda que não será permitido acumular o auxílio emergencial residual com qualquer outro auxílio federal.