Aumento do Auxílio Brasil pode repassar R$ 1,5 milhão a mais por mês para Marília
O Governo Federal pretende aumentar para R$ 600 o valor do Programa Auxílio Brasil, sendo que atualmente, cada família recebe em média R$ 400. Se for aprovada a medida, Marília deve receber um incremento de R$ 1,5 milhão, que podem aumentar as vendas, beneficiando as famílias e também o comércio da cidade, em situação parecida com a distribuição do Auxílio Emergencial, por conta da pandemia.
No mês de junho deste ano, Marília teve 7.811 famílias beneficiadas pelo Auxílio Brasil, totalizando um investimento de R$ 1.596.582,00 e um benefício médio de R$ 204,43. Para complementar esse valor, foi criado o Benefício Extraordinário, que vale até o final deste ano, para garantir que todas as famílias beneficiárias recebam, no total, um benefício de R$ 400.
Em maio de 2022, 7.186 famílias foram agraciadas com o Benefício Extraordinário, significando um valor total repassado de R$ 1.574.575,00 e um benefício médio de R$ 219,12. Juntos, o Programa Auxílio Brasil e o Benefício Extraordinário totalizam R$ 3.171.157,00 e um benefício médio de R$ 406,04.
Se aumentar mais R$ 200 para cada uma das famílias beneficiárias do Auxílio Brasil, Marília deve receber aproximadamente R$ 1.562.200,00 a mais por mês. O valor é destinado para as famílias consideradas pobres e em extrema pobreza, totalizando R$ 4.733.357,00 de investimentos para os mais carentes na cidade.
Para a economista Marisa Rossignoli, se o valor do Auxílio Brasil realmente aumentar para R$ 600, além de um benefício para as famílias, acaba também sendo ajudando muito o comércio das cidades.
“Pode ser algo parecido com a época em que foi distribuído o Auxílio Emergencial. É difícil falar em impacto, mas o que pode ser dito é que as famílias de baixa renda não vão poupar e sim consumir. Normalmente esse consumo é feito na própria cidade, o que acaba sendo, não só um auxílio para elas, mas um estímulo para a economia local”, disse a economista.
A proposta para o aumento do Auxílio Brasil deve ser apresentada em uma reunião entre líderes do Congresso Nacional, na próxima segunda-feira (27). Para a viabilização dos novos gastos, pode ser instituído um estado de emergência, regulamentado em proposta de emenda à Constituição (PEC), em discussão no Senado.