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seg. 04 dez. 2023
BENEFICIAMENTO

Aterro de lixo e ações sanitárias vão custar R$ 3,3 mi para cidades da região

Consórcio intermunicipal entre oito municípios da região pretende diminuir custos e melhorar sustentabilidade.
por Marcelo Martin
Beneficiamento de entulho será feito com usina móvel para reaproveitamento do material (Foto: Divulgação/Prefeitura de Garça)

Foi fixado o valor de R$ 3.369.899,40 para o orçamento de 2024 do Consórcio Intermunicipal de Gestão e Manejo de Resíduos Sólidos do Centro-Oeste Paulista (Cicop), formado por Garça, Gália, Fernão, Álvaro de Carvalho, Júlio Mesquita, Alvinlândia, Guarantã e Lupércio. Entre as ações previstas está o envio e aterramento do lixo doméstico destas cidades em Marília.

O orçamento foi publicado no Diário Oficial do Município de Garça no último dia 30 de novembro. No documento, consta todos as receitas e despesas previstas para o próximo ano, referente aos municípios, já apontando impostos e taxas a serem pagas. Faz parte da estimativa, por exemplo, o investimento de R$ 142 mil em educação ambiental.

LIXO EM MARÍLIA

Todo o resíduo sólido domiciliar dessas cidades vão ser transportados até o aterro da Revita, localizado na Rodovia Rachi Rayes (SP-333), em Marília. Atualmente, só Garça, Álvaro de Carvalho e Guarantã utilizam o serviço do transbordo.

Já Gália e Fernão devem iniciar a participação neste final de ano. O restante dos municípios começarão a enviar os resíduos em 2024, devido aos contratos vigentes com outras empresas para transbordo com lixo.

O Marília Notícia entrou em contato com a empresa que informou receber resíduos de vários municípios da região, como Ourinhos (distante 93 km de Marília).

O MN ainda apurou no Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento que, pelo menos até 2021, Garça destinava seu lixo doméstico para um aterro controlado na cidade e os outros municípios enviavam seu lixo para um aterro em Piratininga (distante 101 km de Marília), nas proximidades de Bauru (distante 104 km de Marília).

Não só a redução do percurso deve gerar economia aos cofres públicos de todas as cidades, mas também uma triagem na Unidade de Valorização dos Resíduos Sólidos de Garça, que é estação de transbordo de todo o lixo do consórcio, pode diminuir os custos do aterramento.

CICOP

O prefeito de Garça, João Carlos dos Santos (PSD), que também é presidente do Cicop, conversou com o MN e explicou que o objetivo do contrato é “adequar as questões de resíduos sólidos às novas legislações que trataram do saneamento, partindo de três programas.”

O primeiro programa é uma assessoria para implantar uma mensalidade sustentável nos moradores das cidades consorciadas. “Trata da educação ambiental permanente, organização de coleta seletiva, iniciativa de ecoponto, mudanças de legislação e capacitação dos técnicos das prefeituras. É um assessoramento, mas a iniciativa deve partir de cada prefeito”, contou João Carlos.

O 2º programa, conforme o prefeito de Garça, é o trabalho feito na Unidade de Valorização dos Resíduos Sólidos de Garça, instalado onde funcionava o antigo aterro da cidade, hoje desativado. “É um ponto de receptação, onde o lixo é pesado e triado novamente para reduzir a quantidade de lixo que vai para o aterro, retirando o parte do que é reciclável e parte do que é orgânico para a compostagem.”

Já o terceiro programa é o beneficiamento de entulho da construção civil. “Uma unidade móvel prestará serviço no tratamento dos resíduos da construção civil nas cidades, que podem ser usados na fabricação de pisos, bloquetes ou mesmo na recomposição do solo das entradas rurais”, detalhou João Carlos.

Por fim, o presidente do consórcio ressaltou que todo o trabalho diminuir o passivo ambiental produzido nos municípios ao longo dos anos. “É um desafio que envolve a cultura da população e o trabalho e comunicação dos municípios, para que a coleta seletiva e a educação ambiental também influencie na redução de resíduo coletado e enviado ao aterro.”

‘Garça tinha um aterro controlado com mais de 25 anos, com volume imenso aterrado, mais de 11 mil toneladas ano. Apesar de monitorado e controlado, é um passivo ambiental que causa grandes danos aos corpos hídricos e lençol freático, em função do chorume criado. Então é uma preocupação não só olhar o custo direto do serviço, mas os custos que não são percebidos pela sociedade, como o passivo ambiental, que sabemos que ele existe, e entregar uma cidade melhor do que recebemos”, finalizou João Carlos.

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