ter. 10 abr. 2018

Ataque contra carro-forte na SP-294 mobiliza GATE

Armamento pesado foi utilizado contra carro-forte (Foto: Divulgação)

O ataque de uma quadrilha contra um carro-forte utilizando explosivos e armamento pesado, como fuzis, deixou a Rodovia SP-294 fechada no sentido Marília-Bauru até a madrugada desta terça-feira (10). Os criminosos fugiram.

Uma dinamite não detonada mobilizou o GATE (Grupo de Ações Táticas Especiais) da Polícia Militar até o local da tentativa de roubo. Apesar de diversos disparos contra o veículo blindado, os criminosos não conseguiram abrir o cofre para levar o dinheiro.

A ação criminosa aconteceu por volta das 19h20, próximo ao trevo de Gália, e a rodovia só foi liberada às 2h45 após a equipe especial detonar o explosivo e realizar os procedimentos protocolares. Foram apreendidos 12 cartuchos deflagrados de vários calibres e dois intactos.

De acordo com a Polícia Rodoviária, os criminosos estavam em uma Land Rover Freelander e um caminhão também pode ter participado da ação. O número de criminosos não foi confirmado, mas estavam “todos fortemente armados”.

Além da Polícia Rodoviária, a Polícia Militar de Garça também atendeu a ocorrência, assim como equipe da Polícia Civil e perícia técnica.

Investigação

A reportagem do Marília Notícia conversou com o delegado Seccional de Marília, Wilson Carlos Frazão, que esteve no local. De acordo com ele as vítimas são quatro vigilantes, que não foram atingidos pelos disparos.

Eles disseram ter contado cinco criminosos que estariam armados com fuzis. As investigações já foram iniciadas e o veículo que teria sido utilizado segundo o membro da Polícia Civil seria na verdade um Fiat Freemont.

Sobre a participação de um caminhão, que teria forçado a frenagem do carro-forte, ainda será investigada, segundo Frazão. “O automóvel em que estavam os assaltantes tinha buracos no para-brisa traseiro e após ultrapassagem começaram os disparos”, conta o delegado.

Os vigilantes teriam revidado com tiros inicialmente, mas os criminosos desceram e continuaram a disparar com grosso calibre. Os funcionários da empresa de valores foram obrigados a descerem e terminaram rendidos com suas armas jogadas no mato.

Segundo Frazão, a quadrilha chegou a explodir uma dinamite, mas não foi suficiente para arrombar o compartimento do dinheiro. Após a ação fracassar, os bandidos teriam fugido no sentido Bauru.