Associação Comercial de Marília questiona velocidade, radar e Zona Azul
Parte do conselho de trânsito da Empresa Municipal de Mobilidade Urbana (Emdurb) de Marília, na reunião realizada este mês, o superintendente da Associação Comercial e de Inovação de Marília (Acim), José Augusto Gomes, teve oportunidade de questionar detalhes sobre o limite de velocidade em determinadas ruas e avenidas da cidade; a quantidade de radares instalados; bem como a necessidade de uma travessia elevada na avenida das Esmeraldas e ainda sobre o comportamento atual da Zona Azul da cidade.
“Foi um encontro bem oportuno e esclarecedor, afinal, são questões que os comerciantes vivem indagando. São assuntos que impactam diretamente no comércio”, falou ao ser esclarecido ponto a ponto pelo presidente da Emdurb de Marília, Valdeci Fogaça de Oliveira.
O encontro contou com as presenças de representantes do Detap, Polícia Civil, Polícia Militar e dos comerciantes.
Sobre o questionamento da diferença no limite de velocidade em determinados trechos públicos da cidade, José Augusto Gomes perguntou o motivo da diferença e se os 40 quilômetros por hora não seriam baixos.
De acordo com o presidente da Emdurb, a diferença de 50 para 40 Km/h se deve às condições da via em termos de largura, ou seja, quem determina a velocidade – de acordo com a lei – é a largura da rua ou avenida.
“Não se trata de uma deliberalidade”, compreendeu o representante da associação comercial que ouviu sobre a existência de estudos na criação de uma travessia elevada na avenida das Esmeraldas próximo ao Shopping. “Isto se deve para mais segurança”, falou.
“Os radares instalados nos sinaleiros, também se devem ao fato de os equipamentos serem híbridos e próprios para o monitoramento”, explicou José Augusto Gomes aos comerciantes que sugeriram identificação ou então, que fossem antes do cruzamento.
Para Gomes, a questão da Zona Azul é mais complexa. Segundo o dirigente da associação comercial, a rotatividade do estacionamento é importante para o comércio mariliense, no entanto, é sabido da existência de uma medida judicial sobre o assunto, que vem alternando de posição a cada instante, causando mais incertezas do que segurança.
“A reclamação do consumidor é grande e isso preocupa os comerciantes que ouvem as reclamações”, falou o dirigente ao mostrar o posicionamento da entidade dos empreendedores, que é a favor da Zona Azul, porém, de forma disciplinada, justa e colaborativa.
“Infelizmente da forma como está vem causando transtorno em vez de ajudar na atração de consumidores para os corredores comerciais, principalmente no centro comercial”, disse.
José Augusto Gomes considera importante a participação da associação comercial neste conselho, porém, mais importante é o envolvimento dos comerciantes. “A associação comercial está aberta para qualquer ideia, sugestão, proposta ou questionamento sobre o trânsito e a mobilidade urbana. Os comerciantes localizados no centro ou nos bairros podem procurar a associação comercial que o assunto será encaminhado, discutido e referendado pela Emdurb”, defendeu ao parabenizar todos os participantes desta última reunião do conselho municipal de trânsito.