Homem morre espancado após desentendimento com prostituta
O autônomo Abelino Vieira da Silva de 31 anos, morreu ontem (22) vítima de um espancamento sofrido na última quinta-feira (17) na rua Antônio José Lemos, zona sul de Marília. Abelino apanhou com pedaços de madeira e pedras por várias pessoas. O homem havia dado entrada no Hospital das Clínicas em estado gravíssimo e menos de uma semana depois veio a falecer. Ele teve afundamento de crânio entre outros ferimentos.
O CASO
Abelino teria sido espancado supostamente por uma desavença no pagamento de um programa sexual. No boletim de ocorrência registrado no plantão policial, duas versões são relatadas. A primeira é de um taxista que teve o autônomo como cliente. Ele informou a polícia que na noite do dia 16, realizou uma corrida para vítima, buscando a prostituta A.K.M.V.O. de 20 anos, e levando a moça até a casa de Abelino.
Já no dia 17, o taxista foi novamente acionado pela vítima, desta vez para buscar a mulher, mas chegando lá se deparou com as viaturas da Polícia Militar (PM) e Samu. Testemunhas informaram a PM que a vítima contratou a prostituta e pela manhã houve um desentendimento sobre o pagamento do programa. O autônomo acabou agredindo a prostituta e nesse momento pessoas desconhecidas apareceram e começaram a espancar o homem.
A segunda versão é da própria garota de programa, que contou ter ido até a casa da vítima para realizar o conserto do seu celular. Segundo ela, ao chegar na residência, foi atacada e presa pelo homem, que a trancou em um quarto a noite toda, voltando somente pela manhã sob efeito de drogas.
Ela disse ainda que o homem colocou um pano na boca dela com alguma substância que provavelmente a faria desmaiar. Alegou que a vítima do espancamento tentou também esfaqueá-la, para roubar R$ 500 em dinheiro que tinha em sua bolsa. No momento da briga, conseguiu escapar e avisou populares que agrediram o homem.
Com a mulher a PM apreendeu quatro celulares, dinheiro, carteira, chaves, dois pacotes de camisinha e uma faca. Ela apresentava um dos dentes quebrados e algumas perfurações nas mãos. A reportagem do MN apurou que Abelino tinha diversas passagens pela polícia.
No dia do crime, nenhum suspeito foi detido e agora a Polícia Civil passa a investigar o caso como homicídio.