Após acidente, queima controlada de gás pode durar mais três dias
“São 22h42 de domingo (30) e o ônibus em que estou acabou de passar pelo local do acidente com o caminhão tanque, e ainda estão queimando o gás”. O relato é de um internauta, impressionado com o procedimento que as autoridades foram obrigados a adotar, dias após uma grave ocorrência que mobilizou inúmeros serviços de emergência na região.
A queima do gás remanescente de uma carreta que despencou na sexta-feira (28), de uma ribanceira em Gália, começou na manhã deste domingo (30) e deve levar entre três e quatro dias, de acordo com as condições do tempo.
O caminhão seguia pela rodovia Comandante João Ribeiro de Barros (SP-294), quando o motorista perdeu o controle da direção. O homem não resistiu à queda de aproximadamente 50 metros e morreu no local.
De acordo com informações da Agência de Transportes do Estado de São Paulo (Artesp), parte da carga vazou logo após o acidente. Havia risco de explosão e a contenção do gás no tanque da carreta levou cerca de 14 horas.
Após interrupção do vazamento, os técnicos de uma empresa especializada em saneamento ambiental iniciaram estudos para verificar o transbordo. A alternativa foi descartada.
Com autorização da Companhia de Saneamento do Estado de São Paulo (Cetesb) e do Corpo de Bombeiros, foi adotada a queima controlada. Para a segurança da operação, foi instalada uma torre de cerca de três metros.
Mesmo com os destroços a cerca de metros abaixo do nível do asfalto, quem passa pela rodovia consegue ver as chamas, em uma estrutura semelhante à uma pira, elevada por sobre a vegetação.
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