Amostras de macaco morto em Marília são analisadas
A Secretaria Municipal da Saúde de Marília informou nesta segunda-feira (15) que foram enviadas para análise técnica amostras do macaco encontrado sem vida na semana passada, em um condomínio de luxo na zona Leste da cidade.
O caso provocou medo nos moradores por conta dos episódios de febre amarela no Estado de São Paulo.
O material foi encaminhado ao Instituto Pasteur, em São Paulo, para investigação das causas da morte. Não foi informado quando sai o resultado dos exames. Fontes do Marília Notícia na Saúde afirmam que não existe motivo para pânico.
A reportagem apurou que eventualmente macacos são encontrados mortos naquela área da cidade, mas nunca houve a confirmação de febre amarela.
Funcionários da empresa que administra o condomínio onde o macaco foi encontrado morto na semana passada acreditam que o animal encostou na cerca elétrica que rodeia o local. Outros casos parecidos já teriam ocorrido.
Em Marília, de acordo com o Ministério da Saúde, não foram confirmados casos de febre amarela em pessoas de 2001 até 2015, quando os dados estão disponíveis.
Vale lembrar que macacos não são responsáveis pela transmissão da febre amarela, são vítimas, e também ajudam na elaboração de ações de prevenção. A doença é transmitida por mosquitos. Além disso, matar esses animais é crime ambiental.
Macaco morto
A Prefeitura confirmou que foi acionada pela Polícia Militar Ambiental no dia 6 de janeiro para procedimento técnico em função da localização do animal morto.
“A Divisão de Zoonoses deu início, de forma imediata, ao protocolo para prevenção de doenças como a Febre Amarela, realizando a nebulização na área e o bloqueio de criadouros do mosquito Aedes Aegypti”, diz o comunicado.
A nota enviada sobre o assunto esclarece que “toda localização de primata morto é investigada” e reforça que “o animal não transmite febre amarela ao homem”.
De acordo com o município, “a melhor forma de prevenção de doenças como a dengue, zika, chikungunya e febre amarela é a eliminação de criadouros do mosquito Aedes Aegypti”.
Estado
A Polícia Ambiental não respondeu o pedido de informações do MN.
Já a Secretaria de Saúde do Estado informou ao que a cidade não receberá reforço nas imunizações anunciado recentemente para dezenas de municípios paulista.
A explicação é que Marília faz parte das áreas onde a vacinação contra febre amarela já é recomendada.