Amazon lança Kindle à prova d’água no país
Segundo a Amazon, a nova versão do Paperwhite resiste a “mergulhos” de até dois metros em água doce por 60 minutos.
O aparelho é ligeiramente mais leve e mais fino que a versão anterior e conta com maior armazenamento – o modelo antigo do Kindle Paperwhite tinha apenas 4GB de memória interna contra as opções de 8 GB e 32 GB da versão atual.
Outra novidade é o reforço na iluminação, com mais uma fonte de luz LED, o que torna a experiência de leitura no visor mais próxima do papel. A iluminação é a principal diferença entre o Paperwhite e a versão mais básica do aparelho, chamada simplesmente de Kindle e vendida no Brasil por R$ 299.
No País, a nova versão do Kindle Paperwhite chega apenas com conectividade via Wi-Fi – nos EUA, há uma versão habilitada com 3G, um pouco mais cara que a comum. Segundo Jacques Benain, gerente-geral de dispositivos da Amazon no Brasil, é uma funcionalidade que tem baixa adesão no mercado brasileiro. “O aumento do preço com o 3G não é reconhecido como algo positivo pelos consumidores.”
Recursos
No que se refere à experiência de uso, o aparelho traz novas opções de fontes para leitura – cabe ao usuário escolher sua favorita. O menu inicial do dispositivo pode ser personalizado e incluir recomendações de livros e listas de lançamentos. O novo Kindle Paperwhite mantém pesquisas inteligentes, dicas de vocabulário e inversão do fundo branco para preto.
Os usuários que comprarem o aparelho no primeiro de vendas terão ainda acesso gratuito por três meses ao Kindle Unlimited, serviço de assinatura de livros online da Amazon. Hoje, a subscrição à plataforma custa R$ 19,90 por mês e dá acesso a uma biblioteca de 1,5 milhão de livros – sendo 50 mil deles em português.
Mercado
O leitor eletrônico da Amazon já está em sua décima geração – no Brasil, o Kindle é vendido há seis anos.
Para Benain, o livro eletrônico está isento de responsabilidade na crise do mercado editorial brasileiro. “Não é algo que tem sido impactado nas livrarias”, diz o executivo da Amazon, que também vende livros físicos no País. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.