Alysson Alex ataca ‘gabinete da lamentação’ e fake news contra governo
O assessor especial do prefeito Daniel Alonso (PSDB), Alysson Alex, denunciou em audiência pública realizada na Câmara Municipal, na manhã desta quinta-feira (29), o que chamou de “gabinete da lamentação e fake news”. O local, segundo Alysson, teria sido montado por político derrotado nas urnas, em um prédio da rua Bahia, próximo à Prefeitura.
No endereço funcionaria o escritório do ex-prefeito e ex-deputado Abelardo Camarinha (Podemos), onde, de acordo com Alysson, também teria sido instalado o estúdio de uma rádio, desmontada em fiscalização da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).
“Tem uma situação muito importante para trazer para vocês. Estamos cansados de rebater fake news. Mas, ao mesmo tempo, nós não vamos deixar a mentira se estabelecer pela insistência”, disse.
Alysson Alex afirma acreditar, inicialmente, que seria “um órgão da imprensa” que teria iniciado a fake news. Ele se diz convencido de que esse veículo de comunicação é atrelado ao “gabinete paralelo na rua Bahia”. “Lá em Brasília, parece que tem o gabinete do ódio. Ali, agora, tem o gabinete da lamentação. Só chororô o dia inteiro. Não ajudam a cidade e ficam proferindo fake news”.
O assessor pontua ainda que os difamadores dizem, insistentemente, que a administração pública gastou ou teria recebido R$ 70 milhões de verba da Saúde (do Estado e Governo Federal) para o enfrentamento à Covid-19.
De acordo com ele, a oposição chegou a fazer “um vídeo usando parte da minha fala, parte da fala do presidente – da Câmara, Marcos Rezende (PSD) -, parte da fala do secretário da Saúde, Cássio Luiz Pinto, e parte da fala do atual chefe de gabinete da Secretaria de Planejamento, Bruno de Oliveira Nunes”, para corroborar a mentira.
Alysson explica que, diferente da mensagem caluniosa produzida, a Saúde Municipal recebeu o montante de R$ 43 milhões, entre 2020 e 2021. E não R$ 70 milhões, como afirmaram.
“É bom que vai haver CPI porque será a oportunidade de trazer à tona a realidade. Quando for tratada a saúde, vão ver a verdade. Vão tirar o foco que não [tem] R$ 70 milhões para a Saúde, mas R$ 43 milhões”, avisa.
O assessor sugere ainda que sejam esmiuçados todos os gastos e que os prestadores de serviço da Saúde – hospitais – sejam chamados para falar com a Comissão.
“Chamem o prefeito. Ele virá. O secretário de Saúde virá. Ontem – quarta-feira (28) – de forma acertada, o prefeito disse que ‘nós não temos medo da CPI’, que vem em boa hora. Ela vai trazer um carimbo atestando a idoneidade dessa administração”, garante Alysson.
Na oportunidade, Silva lembrou que os dados são claros e já foram apresentados várias vezes, mas serão reiterados na CPI. “Não existe R$ 70 milhões. A saúde recebeu R$ 43 milhões, a Assistência Social mais de R$ 2 milhões e a Cultura também recebeu recursos, foi R$ 1,5 milhão, por meio da lei Aldir Blanc”, reitera.
Ainda na audiência, o assessor especial diz que os difamadores adicionam ao cálculo enganoso o auxílio financeiro de custeio que o Governo Federal enviou para todos os municípios brasileiros. “Essa verba não é Covid. Com esse recurso, o município pode pagar salários, pode tapar buracos porque, diferente da ‘verba Covid’, essa não tem carimbo de função específica”, relata.
Por fim, Alysson afirma que é necessário saber separar o joio do trigo. “Em Marília existe jornalista de má-fé, que prega uma mentira diversas vezes na internet. Uma mentira dita diversas vezes para tentar tornar realidade”, conclui.