Alunos da Unimar promovem campanha para doação de sangue
O curso Técnico em Enfermagem da Universidade de Marília (Unimar) realizou a campanha “Doar sangue é compartilhar vida”, com o objetivo de desenvolver o lado humanitário dos acadêmicos do 4º termo, incentivando para a doação voluntária para ajudar o Hemocentro de Marília. A campanha foi um sucesso, com 110 bolsas de sangue arrecadadas, e também 20 cadastros de doadores de medula óssea.
De acordo com o coordenador do curso, Luiz Fernando Fregatto, a ação foi pensada para o desenvolvimento da conscientização do acadêmico. “Pensamos em realizar uma ação social voltada a área de saúde, então, lançamos o desafio da doação de sangue. Como estamos no cenário da prática e percebemos no dia a dia dos hospitais, centros cirúrgicos e UTIs, a necessidade de ter reserva de sangue, lançamos o desafio para levar conscientização aos alunos e a proposta foi muito aceita por todos”, explica.
Além de mobilizar os acadêmicos, a campanha contribuiu com o desenvolvimento pessoal dos futuros técnicos em enfermagem. As doações foram realizadas aos sábados, durante o mês de outubro, quando os acadêmicos foram em grupos ao Hemocentro.
“O nosso papel de formação, vai além da formação técnica assistencial e sim formação de princípios e conduta de vida, em ajudar e amar o próximo, porque esta é a essência da enfermagem, que em seu conceito é a arte de cuidar. Por isso, nós geramos esta questão de uma campanha de doação de sangue e, assim, os futuros técnicos em enfermagem puderam contribuir, de fato, com o cuidado ao próximo”, ressalta o coordenador.
A acadêmica Michele Rangel dos Santos Peres participou da ação e conta como se sentiu feliz por fazer o bem. “Participar da doação de sangue, para mim, foi muito importante, por saber que a minha doação ajudou a salvar vidas. No dia que doei, estava com medo, receosa, mas chegando ao Hemocentro foi tudo diferente. A equipe me atendeu muito bem e a doação foi tranquila, agora, incentivo todas as pessoas a doarem”, celebra.
Alunos que não doaram sangue por motivos considerados impeditivos no ato da triagem, indicaram um amigo ou familiar para irem no lugar. “No geral, a campanha foi considerada de grande êxito, considerando, tanto a questão do sangue como a medula óssea, problemas críticos do atual contexto de saúde no âmbito regional e nacional”, finaliza o coordenador.