Alimentação concentra 50% dos empregos na indústria regional
O Mapa da Economia Paulista, que acaba de ser lançado, mostra que aproximadamente 50% dos empregos gerado na indústria da região de Marília ficam no setor de alimentação e 25% advêm do setor de produtos de metal.
Dos 51 municípios que compõem a região, 36 deles possuem empresas que produzem açúcar em bruto, biscoitos, pães, massas, entre outros.
O estudo foi lançado pela Desenvolve-SP em parceria com a Fundação Seade. O objetivo é assessorar iniciativas empreendedoras e de investimentos e é dirigido a empresários e gestores públicos, especialmente.
Outro dado que chama a atenção no estudo é a escolaridade que impacta diretamente nos empregos formais. A região ocupa a segunda posição no ranking de educação do Índice Paulista de Responsabilidade Social (IPRS).
Entre 2006 e 2016, houve um crescimento de 18 pontos percentuais, chegando a 61,8%, no índice dos trabalhadores com níveis de ensino médio completo e superior incompleto.
A região ainda abrange dois polos de desenvolvimento (Alimentos e Bebidas, e Papel, celulose e reflorestamento) criados pela Secretaria Estadual de Desenvolvimento Econômico para incentivar os setores produtivos da região.
O Estudo destaca a Fatec de Marília que oferece o curso de graduação em Tecnologia em Alimentos e Mecanização em Agricultura de Precisão (primeiro do Brasil e o segundo do mundo).
Também são citados como pontos fortes a sinergia entre a agroindústria e o setor de máquinas e equipamentos para a agropecuária e a presença de aglomerado produtivo de móveis (Tupã, Arco-Íris, João Ramalho, Fernão e Gália).
Exportações de média-alta e alta intensidade tecnológica com potencial de crescimento, segundo o Mapa.
O que impede avanços ainda maiores, seriam o baixo crescimento demográfico com taxas praticamente constantes.
“Mais da metade dos municípios apresenta taxas migratórias negativas e predominância de exportações de baixa intensidade tecnológica”, aponta a pesquisa como pontos fracos da região.
Uma verdadeira ameaça é a “dependência de exportações de baixa intensidade tecnológica (agroindústria), ficando a região administravia vulnerável em relação aos movimentos de preços internacionais”.