“Alemão” é condenado a mais de 46 anos de prisão
O servente de pedreiro Claudemir Luciano, o “Alemão”, foi condenado a 46 anos e oito meses de prisão em regime fechado pelos assassinatos da operadora de máquinas Zélia Barbosa da Silva, de 56 anos, e de sua neta, a estudante Jeniffer Caroline da Silva Pereira, de 17 anos, em crime ocorrido na rua Bento de Abreu Filho, Santa Antonieta, em dezembro de 2012.
“Alemão” foi condenado a 23 anos e quatro meses por cada crime. O juiz Angel Tomas Castroviejo argumentou violência, premeditação e abuso sexual de uma das vítimas.
O CRIME
Por volta das 23h de 16 de dezembro de 2012, “Alemão” e Sandra Regina da Silva Pereira (sua ex companheira) se encontraram perto da casa dela, na rua Bento de Abreu Filho. O homem então pediu para que ela montasse na garupa de sua moto. Diante da recusa, ele afirmou estar armado, mas Sandra fugiu e se escondeu nas proximidades.
Ela estava escondida e não viu quando Alemão arrombou a porta de sua casa ainda a sua procura. Como não encontrou a ex-amásia, ele sacou a arma, foi até o quarto de Jeniffer e desferiu um tiro a queima roupa na boca da enteada. Em seguida, Zélia tentou intervir e foi baleada duas vezes, sendo uma no abdômen e outra no pescoço. As vítimas não resistiram aos ferimentos e morreram antes da chegada do socorro.
No imóvel ainda estavam os outros dois filhos de Sandra, de 15 e 13 anos, que presenciaram o duplo assassinato. Jeniffer e os meninos são frutos de um relacionamento anterior de Sandra. Após o duplo assassinato, o servente fugiu em uma moto Honda CG Titan preta.
Após dois dias foragido, Alemão foi capturado pela Polícia Militar portando ainda a arma utilizada no duplo assassinato. Ele estava escondido em um matagal às margens da SP-333 (Rodovia Dona Leonor Mendes de Barros), nas proximidades de um motel, quando foi pego.
Ele admitiu ter se refugiado anteriormente pela região do Pombo, na região oeste, e que temia ser caçado por familiares das vítimas, daí ainda estar armado. “Em um minuto de besteira, acabei indo atrás e fazendo o que tinha de fazer”, disse ao ser questionado pela imprensa a cerca do crime.