Acusado de homicídio é assassinado na zona Norte
A Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de Marília vai investigar o assassinato de Franco Nero de Moraes, 33 anos, alvejado por disparos de arma de fogo na noite deste sábado (26) no bairro Professora Liliana de Souza Gonzaga, na zona Norte.
Ele havia deixado o sistema prisional recentemente e é apontado como um dos autores do homicídio do jardineiro Adilson Caetano, de 42 anos, conhecido como ‘Bodão’, em dezembro do ano passado na mesma região da cidade.
Nero e Bodão teriam se envolvido com a mesma mulher, conhecida como ‘Loira’, dona de um bar nas proximidades do assassinato deste sábado. Ela estaria presa por tráfico de drogas.
O homicídio de Nero aconteceu em uma residência localizada na rua Lupércio Rodrigues de Campos, por volta das 23h43.
Segundo o boletim de ocorrência, testemunhas que moram no imóvel disseram que inicialmente uma criança de aproximadamente nove anos entrou na sala e disse “chama a polícia que vão matar meu pai”.
Logo em seguida a vítima teria entrado na mesma residência, sendo perseguida por quatro jovens de aproximadamente 18 anos – ou até mesmo mais novos. Nero teria sido encurralado na garagem, onde foi atingido pelos tiros.
Um dos autores teria dito para ele: “paga, paga, agora você vai pagar”. No registro policial não fica claro se Nero teria alguma relação com as pessoas que residem no imóvel onde ele foi assassinado, ou se ele e seu filho entraram ali de forma aleatória.
Por outro lado, consta que tanto a vítima, como os autores, teriam chegado até o local após correrem pela via pública.
A Polícia Militar foi chamada no local e o óbito foi constatado por médico do Samu. A Polícia Civil e a perícia também compareceram ao endereço para início das investigações. Corpo de Bombeiros também foi acionado.
Não existe informação sobre quantos tiros atingiram Nero, mas o calibre utilizado é nove milímetros, que até pouco tempo atrás só podia ser utilizada por forças de segurança. Ele também teria sofrido ferimentos cortantes.
Câmeras de segurança, impressões digitais e outras pistas devem auxiliar na identificação dos autores. O filho de Nero foi acolhido por um conselheiro tutelar, que entregou a criança para familiares.