Acusado de comandar tráfico questiona prisão, mas tem pedido de liberdade negado
Alvo da operação Synthlux da Polícia Civil em abril deste ano e acusado de comandar organização de tráfico de drogas em Marília, um dos jovens presos entrou com recurso contra o encarceramento na Justiça, mas teve o pedido de responder pelo crime em liberdade negado.
A juíza Josiane Patrícia Cabrini Martins Machado, da 1ª Vara Criminal de Marília, rejeitou nesta sexta-feira (14) a contestação do acusado e manteve a prisão preventiva. Uma nova audiência sobre o caso no dia 31 de julho vai avaliar a situação do acusado, que foi preso em sua casa na região do Cavallari, na zona oeste, com vários entorpecentes.
O acusado também está envolvido em outra ação de investigação que teria a participação de mais 20 pessoas, consideradas “jovens ricos do tráfico”. Ele é um dos principais nomes investigados na operação, que apura o acesso do tráfico para Ourinhos e São Paulo, entre outras regiões do país.
O acusado contestou sua prisão e disse que as buscas em sua residência ocorreu antes das 6h da manhã, “horário-limite” para operações deste tipo. Para a juíza, “o crime praticado pelo acusado é tido como permanente, de modo que prescindiria até mesmo de mandado.”
A operação teve o nome de SynthLux em referência ao tipo de droga (sintética e haxixe), considerada de luxo pelo alto valor e por ser consumida por público de classe média/alta.
No cumprimento de mandados de prisão em abril, a Polícia Civil capturou apenas um dos “jovens ricos” acusados de comandar a organização criminosa, que teria movimentado mais de R$ 1 milhão no tráfico.
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