Ações para avanço do Censo Inclusão para Pessoa com Deficiência são intensificadas
As secretarias municipais dos Direitos Humanos e da Tecnologia da Informação têm realizado Censo Inclusão para Pessoa com Deficiência (PCD). O objetivo é concluir este mapeamento em outubro de 2024, visando aperfeiçoar as políticas públicas em benefício dos deficientes físicos, visuais, mentais, auditivos, mudos e com transtornos, residentes na cidade.
O cadastro pode ser realizado através de um QR Code (que dá acesso ao link no site da Prefeitura de Marília, https://www1.marilia.sp.gov.br/censo-pcd ), pelo telefone (14) 98100-1010 ou ainda presencialmente à sede da Secretaria Municipal dos Direitos Humanos de Marília, localizada na rua José de Anchieta, 95, Centro.
O censo PCD tem sido realizado também, conforme informou a secretária da pasta, Wania Lombardi, com apoio de ONGs, associações, escolas e demais entidades de Marília que prestam assistência às pessoas com deficiência.
“Por meio desse censo municipal será possível conhecer e aumentar a assistência às famílias que convivem com entes que precisam de inclusão e da ajuda do Poder Público para se desenvolver ou até mesmo para receber os benefícios destinados a estes marilienses que necessitam de acessibilidade e inclusão social”, explicou. Wânia Lombardi adiantou que o último censo realizado pelo IBGE em Marília, no ano de 2022, contabilizou que a cidade possuía cerca de 20 mil pessoas com algum tipo de deficiência. Agora, este levantamento municipal, quer conhecer e confirmar justamente para atender cada uma dessas pessoas.
Além disso, o mapeamento prevê também o direcionamento deste público aos programas assistenciais, sociais, culturais, educacionais e permitir a possibilidade de empregos. “Para que tenhamos políticas efetivas de inclusão, precisamos conhecer essas pessoas e é isso que estamos realizando com este Censo Inclusão”, garantiu a secretária municipal dos Direitos Humanos.
ACESSIBILIDADE
O prefeito Daniel Alonso (PL) ressaltou que Marília é referência em ações de acessibilidade. A cidade tem regulamentada a Comissão Municipal de Acessibilidade (CMA) para fazer cumprir as Leis e assegurar a inclusão.
“Nosso objetivo é garantir acessibilidade a todos, em especial, às pessoas idosas com deficiência ou mobilidade reduzida. Para isso, sancionei a Lei Ordinária nº 901, de 1º de setembro de 2020, que estabelece que todas as calçadas sigam padronização e que tenham rampas de acesso”, explicou o chefe do Poder Executivo.
Alonso informou que esta Lei garante que as calçadas da cidade sigam padrão como parte integral das vias públicas e, por isso, devem ter rampas de acesso.
“Todos devem ter consciência sobre inclusão social, pois uma sociedade inclusiva é para todos independentes de sexo, idade, religião, origem étnica, raça, orientação sexual ou deficiência. Estamos no caminho de uma sociedade acessível a todos os grupos e que estimula a participação dos moradores para acolher e apreciar a diversidade da experiência humana. O censo municipal de inclusão para pessoa com deficiência vem para garantir direitos e desmistificar o ser humano e suas potencialidades, mesmo com limitações”, concluiu o prefeito.