Acim pede mudança nos ônibus para estimular comércio
A mobilidade urbana, especialmente à noite, foi tema de diálogo entre a Associação Comercial e Industrial de Marília (Acim) e a Associação Mariliense de Transporte Urbano (AMTU). Conforme mostrou o Marília Notícia, a combinação de crise, redução de ônibus e tempo instável já deixa apreensivos os comerciantes da cidade.
O presidente da associação que representa o varejo, Adriano Martins, afirmou ter entrado em contato com a direção da entidade que reúne as concessionárias do transporte.
A queixa é que o intervalo entre as saídas do terminal para vários destinos, como os bairros Figueirinha e Califórnia, acontecem apenas de hora em hora.
A comerciária Letícia Coimbra trabalha até as 22h e precisa do ônibus para chegar em casa, no Jardim Califórnia (zona Oeste).
“Tem um ônibus às 22h e outro só às 23h. É muito tempo para esperar, de aplicativo não tem condições por causa do preço. Custa R$ 22 até em casa. E sem falar que o último ônibus sai lotado”, reclama.
Letícia acredita que dificuldades semelhantes também estão sendo enfrentadas por consumidores, que podem estar deixando de frequentar o centro comercial.
“Pedimos para a AMTU estudar alternativas. A associação das empresas nos informou que os intervalos, depois das 19h20, estão ajustados de uma em uma hora. Uma proposta que nos foi antecipada seria mudar a saída das 22h para 22h10, por exemplo”, afirma Martins ao Marília Notícia.
Assim, trabalhadores como Letícia poderiam se programar para chegar em casa mais cedo; não seriam mais obrigados a aguardar quase uma hora pelo ônibus das 23h.
Por meio de sua assessoria de imprensa, a AMTU confirmou o contato feito pela Acim e disse que “aguarda informações para readequar o atendimento dos funcionários do comércio”.