A importância da alimentação no crescimento capilar
A alimentação é a principal fonte de energia para o nosso corpo, sendo essencial para repor os nutrientes necessários ao funcionamento adequado do organismo. Uma nutrição inadequada pode causar sérios problemas de saúde, tanto a curto quanto a longo prazo, e o impacto nos cabelos não é diferente. A carência de nutrientes essenciais para o crescimento capilar pode resultar em diversos problemas, incluindo a queda dos fios.
Apesar da semelhança, existe uma diferença significativa entre se alimentar e apenas comer. Um dos maiores desafios atuais são os alimentos industrializados.
Uma alimentação saudável é composta por alimentos coloridos, ricos em fibras, vitaminas e minerais. Por outro lado, produtos embutidos, enlatados e refinados apenas satisfazem a fome sem proporcionar os nutrientes necessários.
A indústria alimentícia desempenha um papel importante na economia dos grandes países, o que leva à necessidade de adicionar aditivos, gorduras, acidulantes, corantes, estabilizantes, conservantes e outros componentes químicos para garantir uma boa aparência, cor, textura e sabor dos alimentos para o consumidor.
O problema é que, com tantos aditivos químicos, esses alimentos acabam sendo pobres em nutrientes. Apesar de poderem proporcionar uma sensação de saciedade, eles não suprem as necessidades nutricionais do organismo.
Os principais componentes dos fios capilares são proteínas, ferro, cobre, zinco, iodo, aminoácidos, lipídios e água.
Carnes, peixes, ovos, leite, cenoura, tomate, abóbora, laranja, kiwi, jenipapo, fígado, feijão, beterraba, amêndoas, sementes de abóbora, entre outros, contêm nutrientes que ajudam diretamente na formação dos cabelos.
Contudo, apenas ingerir alimentos para a fibra capilar não é suficiente. Como a raiz do cabelo é altamente vascularizada, ela precisa de um bom fluxo sanguíneo para transportar todos os nutrientes necessários para o crescimento dos fios.
É importante cuidar também da circulação, consumindo alimentos ricos em vitamina C, antioxidantes e água, que ajudam a manter o fluxo sanguíneo em ótimo funcionamento.
Morango, kiwi, laranja, salmão, sardinha, sementes de chia, alho, cebola, tomate, castanha-do-pará, abacate, iogurte, entre outros, contribuem para melhorar o fluxo sanguíneo.
Na alopecia androgenética, por exemplo, a deficiência de nutrientes pode encurtar a fase de crescimento dos cabelos, acelerando a fase de queda e tornando os fios mais ralos precocemente, além de dificultar os resultados dos tratamentos.
Outros problemas capilares decorrentes de uma má alimentação incluem queda constante dos fios, mesmo em pessoas que não sofrem de calvície, cabelos mais finos, opacos, quebradiços, ressecados e de crescimento lento.
Além de favorecer o crescimento dos cabelos, uma boa alimentação melhora o funcionamento geral do organismo, proporcionando mais disposição, fortalecendo a imunidade e melhorando a aparência. O acompanhamento com um nutricionista é essencial.
Os exames bioquímicos são indispensáveis para individualização do tratamento. Com eles, é possível avaliar as deficiências vitamínicas e identificar necessidades específicas, para o sucesso do tratamento.
QUANDO A SUPLEMENTAÇÃO É NECESSÁRIA?
Embora a alimentação seja a melhor forma de obter os nutrientes necessários, em alguns casos, a suplementação pode ser recomendada, especialmente quando há deficiências diagnosticadas.
Suplementos de biotina, ácido fólico, ferro e ômega 3 são comuns em tratamentos para fortalecimento capilar. Contudo, é importante que a suplementação seja orientada por uma nutricionista, especialista na saúde da mulher, para evitar excessos que possam causar efeitos adversos.
Mais informações podem ser obtidas com a nutricionista Natália Figueiredo no Instituto InMulti, na rua Carlos Botelho, 703, pelos telefones (14) 3433-6198 e (14) 9 9162-7550 ou pelo site [clique aqui].
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Natália Figueiredo é nutricionista especialista em nutrição clínica e saúde da mulher (CRN-SP 58451)