Abandono condena estrutura do Parque Aquático
Resultados preliminares de levantamento feito por técnicos da Secretaria de Esportes de Marília e engenheiros da Prefeitura, indicam que a estrutura do Parque Aquático adquirido pela administração municipal em 2008 e abandonado desde 2013, estaria completamente comprometida.
A única solução, de acordo com o atual secretário de Esportes, Eduardo Nascimento, seria a reconstrução total do espaço. Algo impossível para o município no momento, que enfrenta sérias restrições financeiras.
No local as piscinas estão rachadas, o toboágua condenado, houve desaparecimento de equipamentos como freezer e geladeira que faziam parte do patrimônio público, a construção civil está danificada, além de mato alto, ferrugem, entre outros danos.
“Na época em que o município comprou esse espaço foi pago R$ 2,1 milhão. Hoje, esse valor não daria nem para arrumar as piscinas”, afirma Nascimento.
O diagnóstico global e a estimativa de valores necessários para a retomada das atividades na área de lazer só devem ser conhecidos após o final do levantamento, que não tem prazo para ser concluído. “São muitos detalhes para serem verificados”, diz o secretário.
De acordo com Nascimento, os problemas são decorrentes da ação do tempo, falta de manutenção e vandalismo durante os quatro anos em que o espaço ficou fechado.
“Quando terminarmos, vamos encaminhar os laudos para a Procuradoria do Município e para o Gabinete do Prefeito. A responsabilidade pelo prejuízo causado ao erário devido ao abandono precisa ser apurada”, afirma o chefe dos Esportes em Marília.
De acordo com ele, o local só poderá ser reaberto com recursos dos governos Estadual ou Federal. Outra alternativa seria uma PPP (Parceria Público Privado): “Mas isso exige tempo, projeto”.
“Entre 2008 até a desativação o lugar foi utilizado. Eram mil pessoas por dia, crianças das escolas municipais, famílias aos finais de semana”, lamenta Nascimento.