Alonso recebe imprensa para assuntos polêmicos
O prefeito Daniel Alonso (PSDB) se reuniu há pouco, na hora do almoço, com os veículos de comunicação da cidade em uma coletiva de imprensa para tratar de assuntos que têm gerado polêmica no início de governo, como Saúde, cargos comissionados e plano de carreira dos servidores municipais.
O encontro foi marcado no começo da manhã e estava previsto para começar 11h, mas o início da entrevista atrasou cerca de uma hora, deixando os profissionais de imprensa extremamente irritados.
Isso porque, antes de receber a imprensa Alonso estava reunido com gestores de hospitais do município, como o Hospital Beneficente Unimar, Hospital Espírita, Hospital das Clínicas, Santa Casa, entre outras unidades do setor. A conversa foi além do horário programado.
A Saúde no município vive problemas. A UPA (Unidade Pronto Atendimento) zona Norte, administrado pelo Hospital Beneficente Unimar, tem dinheiro para receber da Prefeitura.
Na coletiva foi anunciado que o valor para pagamento dos funcionários da UPA deve ser feito nos próximos dias – sendo complementado até a semana que vem.
Sobre os cargos comissionados, Alonso disse que precisa deles para seu governo, por enquanto. Mas prometeu que vai fazer um estudo para extinguir 30% do total. Vinícius havia acabado com 130 cargos de indicação no último dia útil de seu governo e Alonso revogou o decreto do ex-prefeito recentemente.
Sobre o plano de carreira aprovado pela Câmara no ano passado, Alonso disse que pretende convocar uma sessão extraordinária do Legislativo para ser apreciado projeto de lei que pretende revogá-lo.
A informação é de que, caso isso se concretize – com os votos dos vereadores -, deve ser feita em até 90 dias a elaboração de um novo plano de carreira a ser enviado novamente para a Câmara.
A alegação é de que não existem recursos para arcar com a aplicação do plano, que segundo a última administração deve ficar R$ 1 milhão mais caro todos os meses.
A extinção dos cargos que Alonso recriou fazia parte dos projetos de lei do pacote que envolvia o plano de carreira.
De acordo com o ex-prefeito Vinícius, a economia que a extinção desses cargos geraria seria suficiente para arcar com o aumento de gastos provocados pela adoção da “meritocracia”, onde supostamente funcionários municipais passariam a receber mais conforme avancem em suas graduações.