PM atende casos envolvendo armas e confusão
A Polícia Militar atendeu duas ocorrências envolvendo armas de fogo na noite de domingo (30). Mais precisamente, nos dois casos envolvendo confusões familiares e briga de bar, armas antigas foram utilizadas para impor medo.
Por volta das 19h, na rua Álvaro dos Santos, Jardim Edison da Silva Lima, os policiais militares foram acionados para atender ocorrência de ameaça.
No local, a vítima, um homem de 43 anos, afirmou que seu cunhado, Carlos Roberto Maia, de 56 anos, foi até sua casa com uma garrucha e disse que ia matá-lo.
A vítima falou, segundo o Boletim de Ocorrência, que só não foi assassinada por Maia porque sua esposa, irmã do autor do crime, interveio. A vítima disse ainda que não possui bom relacionamento com seu cunhado.
Os policiais foram até a chácara onde Maia vive, há duas quadra do local. Lá, o autor da ameaça contou uma história diferente da narrada pela vítima.
Mais disse que foi sim até a casa do marido de sua irmã – “antigo desafeto” –, mas com um facão e não com arma de fogo. No entanto, a PM localizou a garrucha em um entulho próximo.
De acordo com o relato policial, não se sabe se a arma estava apta a disparar, devido ao estado de conservação. O armamento também estava sem munição.
Mesmo após a localização da arma, Maia continuou sustentando que ameaçou o cunhado com facão e não com a arma de fogo, que disse não saber a quem pertence e que o artefato já estava no chácara quando ele chegou ali para trabalhar tempos atrás.
Não consta no BO, registrado como ameaça, se Maia foi preso em flagrante ou liberado após ser ouvido.
OUTRO CASO
Momentos após o registro do caso, os mesmos policiais atenderam outra ocorrência envolvendo outra garrucha, mais uma vez sem munição.
Por volta das 21h45 a equipe foi acionada para atender ocorrência de briga em bar, onde Reinaldo de Queiroz, 51 anos, teria ido com uma arma de fogo.
Quando os policiais chegaram ao local, não haviam mais clientes, somente o proprietário do bar. Queiroz estava do lado de fora, batendo na porta.
O dono do bar disse aos policiais que seus clientes renderam Queiroz e o desarmaram. Dentro da garrucha havia uma pilha simulando um cartucho.
Queiroz nega a propriedade da arma e afirma ser do próprio bar. A arma, segundo o relato policial, está em mal estado de conservação e não possui numeração.
“Provavelmente não está apta a efetuar disparos, além do fato de estar desmuniciada”, diz o BO. Como não representava perigo, não foi feita a prisão em flagrante. A arma foi apreendida e vai passar por perícia.