Final da Várzea termina sem campeão após confusão em Marília

A final da Copa Alfa Sports de Marília terminou sem campeão após uma confusão generalizada, neste domingo (21), marcada por invasão de campo e pela quebra de um troféu no Estádio Varzeano Nelson Cabrini, o Mineirão.
A decisão envolvia Vila Barros e Azaleia, dois clubes tradicionais do futebol amador da cidade, e foi interrompida antes do encerramento oficial, segundo a organização da competição.
O confronto reuniu grande público e foi marcado por forte tensão dentro e fora de campo. O time Vila Barros vencia a partida até os 40 minutos do segundo tempo, período em que uma série de discussões interrompeu o jogo e alterou o clima da decisão.
O goleiro do Vila Barros acabou expulso, e o Azaleia chegou ao empate nos acréscimos, o que aumentou ainda mais a tensão no estádio.
Antes do apito final, torcedores teriam invadido o campo, gerando uma grande confusão que envolveu jogadores, dirigentes e o público. Houve empurrões, mas, segundo relatos, não chegou a haver briga. A Polícia Militar precisou intervir, e a partida não foi concluída.
Em meio à confusão, um dos troféus foi destruído. O outro foi levado pelo Azaleia, que se declarou campeão sob a alegação de que a invasão de campo teria sido provocada pelo adversário. O Vila Barros, por sua vez, também reivindica o título. Diante do impasse, não houve premiação nem comemoração oficial.
Em nota, a La Liga Organização, responsável pelo futebol de várzea, informou que a Copa Alfa Sports de Marília terminou sem campeão. A entidade afirmou que “os lamentáveis incidentes, que envolveram invasão de campo por jogadores, torcedores e dirigentes, culminaram na interrupção da partida final e comprometeram a segurança e o espírito esportivo.”
A organização anunciou ainda que as punições serão encaminhadas ao Tribunal de Justiça Desportiva do Futebol Amador para apuração e aplicação das sanções previstas no regulamento, que podem chegar a até dois anos de suspensão. Segundo a La Liga, “medidas rigorosas serão adotadas para coibir novos episódios de violência.”