Laudo confirma ácido em garrafas de água consumidas em Garça

O Instituto de Criminalística (IC) da Polícia Técnico-Científica de São Paulo confirmou, no laudo pericial nº 381.267/2025, a presença de substância ácida em amostras de água mineral consumidas por um homem em Garça, em 10 de outubro de 2025. O documento foi elaborado a pedido do delegado Adriano Marreiro dos Santos, responsável pela investigação do caso.
Segundo o IC, duas garrafas da marca Mineratta apreendidas na UPA de Garça apresentavam lacres rompidos e continham líquido amarelado, com odor ácido e liberação de gás. Testes de pH indicaram acidez extrema, entre 0 e 1, incompatível com água mineral. As informações constam do laudo assinado pelo perito criminal Fábio Luís Queiroz Alvarez.
O IC analisou também 31 garrafas apreendidas na empresa MaxTorque e 42 na Ligeirinho Distribuidora de Água, todas do Lote nº 253-1. De acordo com o órgão, essas amostras tinham lacres íntegros, aspecto cristalino e pH próximo de 7. A integridade dos produtos afasta indícios de falha no processo de produção, conforme informações complementares do laudo.

O exame tem como objetivo verificar se o líquido encontrado é compatível com os sintomas relatados pela vítima, que apresentou náusea, queimação e vômito após ingerir o conteúdo.
O resultado ainda é preliminar e depende de análise química complementar para a identificação exata da substância ácida.
A Polícia Civil apura onde ocorreu a contaminação das duas garrafas e quem é o responsável, já que, segundo o laudo, apenas os frascos com lacre violado apreendidos na UPA de Garça continham o líquido alterado.
