Mulher de Getulina acusa psiquiatra de assédio durante atendimento em Lins

Um novo boletim de ocorrência contra um médico psiquiatra de Marília, investigado por supostos crimes sexuais, foi registrado nesta terça-feira (21).
Desta vez a denúncia partiu de uma moradora de Getulina, que afirma ter sido assediada durante uma consulta realizada em Lins, cidade onde o profissional já atuou.
Com o novo registro, os casos atribuídos ao médico somam 18 em Marília, quatro em Garça e agora um em Lins, ampliando o número de municípios com denúncias. A Polícia Civil acredita que outras possíveis vítimas ainda devem se manifestar nos próximos dias.
A avalanche de denúncias teve início após a primeira reportagem do Marília Notícia revelar o caso.
A Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) de Marília segue à frente das investigações e concentra o maior número de denúncias. O depoimento do médico deve ser agendado nos próximos dias.
As pacientes que relataram comportamento inapropriado do psiquiatra têm idades variadas. Uma delas afirma ter sido assediada aos 17 anos; outra, de 65, também procurou a Polícia Civil.
Além dos diversos casos de importunação sexual, há pelo menos uma denúncia de estupro sob investigação.
Após a repercussão, o médico foi desligado do Centro de Atenção Psicossocial (Caps) de Garça, após rescindir contrato com a Associação Hospitalar Beneficente do Brasil (AHBB), responsável pela gestão da unidade. Ele também foi afastado da Unimed Marília.