Marília é destaque entre cidades que mais geram empregos formais

Marília voltou a figurar entre as cidades que mais geram empregos formais em São Paulo. Dados divulgados pela Fundação Seade, com base no Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego, mostram que o município registrou saldo positivo de 357 vagas em agosto e 1.434 no acumulado dos últimos 12 meses.
O desempenho coloca Marília na 24ª posição entre os municípios paulistas que mais criaram postos de trabalho em agosto e entre as 50 cidades com melhor resultado no ano, à frente de localidades de porte semelhante, como Jaú e Votorantim. O resultado reflete a retomada da economia local e acompanha o bom momento do mercado de trabalho estadual.
Com esse desempenho, Marília consolida-se como um dos principais polos de emprego do interior paulista, reforçando sua importância regional no mapa econômico do Estado.
Somente em 2025, a cidade teve saldo positivo de 1.529 empregos, com destaque para o setor de serviços, responsável por 904 novas vagas, seguido pelo comércio (367) e pela construção civil (337). Apenas a indústria (-74) e a agropecuária (-1) registraram perdas no ano.
No total, o estado de São Paulo criou 437 mil empregos formais entre janeiro e agosto, o equivalente a quase dois mil postos por dia e 29% de todas as vagas abertas no Brasil no mesmo período. Em agosto, foram 45 mil novas admissões com carteira assinada, elevando o estoque de trabalhadores formais a 14,8 milhões.
Segundo a Fundação Seade, os setores que mais contribuíram para o saldo positivo no estado foram: serviços (+228 mil vagas), indústria (+73 mil), construção (+47 mil), comércio (+50 mil) e agricultura (+38 mil). Em Marília, o cenário é impulsionado principalmente pelos setores de serviços e comércio, beneficiados pela reabertura de empresas e pela expansão dos segmentos alimentício e de saúde.
São Paulo também liderou o ranking nacional do salário médio de admissão, com valor de R$ 2.612,69 em agosto — o mais alto do país. Embora os dados municipais não tenham sido detalhados no levantamento estadual, a média aponta para uma tendência de valorização das novas contratações em diversas regiões paulistas.