Marília reduz violência grave, mas furto de patrimônio preocupa
Balanço dos indicadores criminais, divulgado nesta segunda-feira (30) pela Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo (SSP-SP) – agora incluindo o mês de maio – mantém um cenário de controle da criminalidade em Marília, principalmente em relação aos crimes mais graves, aqueles contra a vida.
Número de homicídios na cidade, na comparação com 2024, segue em queda. Crime de latrocínio (roubo seguido de morte) não teve incidência neste ano. Os roubos, ou seja, situação em que a vítima é rendida e ameaçada, também apresenta queda. Exceção apenas para os furtos, que seguem em alta.
O levantamento compara os registros de janeiro a maio de 2025 com o mesmo período de 2024.
Os dados mostram uma redução significativa nos homicídios dolosos (com intenção), que passaram de sete casos em 2024 para três em 2025, uma queda de 57,1%.
Também houve diminuição nos casos de estupro, que são classificados como crimes contra a dignidade sexual, mas muitas vezes analisados junto aos crimes contra a vida nas estatísticas de violência pessoal. Foram 10 registros no ano passado, contra sete neste ano, uma redução de 30%.
Já quando o estupro é contra pessoas vulneráveis – crianças, idosos, pessoas com deficiência ou outra condição que impede defesa – também houve queda, porém, mais tímida: de 26 para 24, sem percentual significativo.
CONTRA O PATRIMÔNIO
Crimes cometido, principalmente, por dependentes químicos, como subtração de cabos elétricos, objetos de pequeno valor, materiais de construção e instalações hidráulicas, seguem em alta.
Os furtos em geral apresentaram aumento de 1.005 casos nos cinco primeiros meses de 2024 para 1.048 em 2025, crescimento de 4,3% em Marília. São quase sete crimes por dia só na cidade.
Os furtos de veículos, que tiveram uma explosão principalmente no mês de março, seguem com alta expressiva: de 48 para 66 casos, uma elevação de 37,5% no acumulado do ano.
Por outro lado, os roubos tiveram queda relevante, passando de 67 registros em 2024 para 41 em 2025, o que representa uma diminuição de 38,8%.