Primeiros casos suspeitos de chikungunya em 2025 ligam alerta em Marília

Marília inicia 2025 com três casos prováveis de chikungunya, segundo o Ministério da Saúde. Os casos suspeitos apresentam sintomas compatíveis com a doença, mas ainda aguardam confirmação por exames laboratoriais. O dado chama atenção por se igualar ao total de casos que foram registrados e confirmados ao longo de todo o ano de 2023. Em 2024, a cidade contabilizou seis ocorrências da doença.
Na região, a situação mais preocupante é em Tupã. A Prefeitura confirmou 26 casos, enquanto o Ministério da Saúde relata 398 casos suspeitos de chikungunya neste início de ano. Uma morte está em investigação.
Paralelamente, a dengue segue como um desafio crítico para Marília. Em 2023, a cidade registrou 3.272 casos suspeitos e cinco óbitos. Em 2024, os números dispararam para 10.691 prováveis e 22 mortes. Apenas no início de 2025, o Ministério da Saúde aponta 1.329 suspeitos e duas mortes em investigação.
CHIKUNGUNYA X DENGUE
Ambas as doenças são transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti, mas apresentam diferenças significativas nos sintomas e impactos.
A chikungunya provoca febre alta de início rápido e intensas dores articulares, que podem persistir por semanas ou até meses após a fase aguda. Já a dengue é marcada por febre alta, dores no corpo, manchas vermelhas na pele e, em casos graves, hemorragias e queda perigosa das plaquetas.
Enquanto a chikungunya afeta principalmente as articulações, a dengue, especialmente em suas formas graves, pode causar complicações hemorrágicas fatais.
PREVENÇÃO
A prevenção de ambas as doenças depende de ações simples, mas fundamentais, para eliminar os criadouros do mosquito Aedes aegypti:
- manter caixas d’água e reservatórios bem tampados;
- limpar regularmente calhas e evitar acúmulo de água em pratos de plantas;
- descartar corretamente pneus, garrafas e outros materiais que possam reter água;
- utilizar repelentes, principalmente durante os períodos de maior atividade do mosquito, como a manhã e o final da tarde.
A colaboração da população é indispensável para reduzir a infestação do mosquito e os casos de chikungunya e dengue. Apenas com ações conjuntas será possível conter o avanço dessas doenças.