Polícia investiga se garoto morto na região foi vítima de violência sexual
A Polícia Civil investiga se o garoto Mateus Bernardo Valim de Oliveira, de 10 anos, encontrado esquartejado na tarde desta terça-feira (17), foi vítima de abuso sexual antes da morte. O principal suspeito do crime, Luís Fernando Silla de Almeida, de 46 anos, foi preso temporariamente e encaminhado para unidade prisional da região de Assis.
De acordo com as informações obtidas pelo Marília Notícia, durante as investigações da Polícia Civil, alguns colegas de Mateus teriam prestado depoimento, relatando que o homem – vizinho da vítima – supostamente teria tentado abusar sexualmente deles.
A Polícia Civil cumpriu buscas na casa de Luís Fernando depois de descobrir que ele teria sido a última pessoa a manter contato com o garoto desaparecido. A informação surgiu somente depois que os policiais conseguiram acesso a imagens de câmeras de segurança, que mostravam a vítima andando de bicicleta ao lado do vizinho.
Ao ser ouvido pelos policiais civis na sede da Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de Assis, o homem não chegou a confessar o crime, mas admitiu que esteve na mata, nas imediações do Tênis Clube, junto com Mateus, depois de ser confrontado por imagens de câmeras de segurança. Ele teria dito que apenas conversaram e, em seguida, deixou o local.
Diante de várias inconsistências no relato e do que foi apurado, os policiais solicitaram apoio do Canil da Polícia Militar, em uma busca minuciosa na mata, momento em que o corpo do garoto foi encontrado esquartejado.
Apesar das buscas, os braços e a cabeça do garoto não foram encontrados. Ainda assim, familiares reconheceram uma camiseta e uma bermuda, que estavam próximas ao corpo.
A Polícia Civil representou pela prisão temporária de Almeida, que foi concedida pela Justiça. Ele passou por exame de corpo de delito e posteriormente foi encaminhado para unidade prisional da região de Assis.
O corpo de Mateus foi levado ao Instituto Médico Legal (IML), onde será realizada a análise da causa da morte e a coleta de material genético para comparação com o possível criminoso. O caso continua sob investigação pela Polícia Civil de Assis, que trabalha para esclarecer os detalhes do crime e localizar os restos mortais da vítima.