Prisão de vizinho é decretada e investigação do caso Mateus continua
A Polícia Civil, por meio da Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de Assis, confirmou na noite desta terça-feira (17) a custódia temporária do acusado pela morte do menino Mateus Bernardo Valim de Oliveira, de apenas 10 anos.
O homem deve passar nesta quarta-feira (18) pela primeira audiência, para validar a prisão que tem tempo inicialmente determinado de 30 dias, mas pode ser prorrogada ou decretada em preventiva. Ele já foi ouvido pela polícia, que ainda mantém detalhes do caso em sigilo.
Foi o acusado – vizinho da vítima – quem conduziu os policiais até o corpo na tarde desta terça-feira (17), apontando um desfecho trágico para o caso. A criança estava desaparecida desde o dia 11 de dezembro, quando foi vista pela última vez passando de bicicleta por ruas próximos ao local onde morava.
Após intensas buscas e investigações, com o apoio da Polícia Militar e cães farejadores, o corpo foi encontrado às margens de um rio em uma área de mata próxima ao bairro Tênis Clube. As roupas da vítima foram reconhecidas por familiares no local. Os restos mortais já estavam em estado de decomposição.
A partir das diligências e trabalhos de inteligência conduzidos pela DIG de Assis, foram reunidos elementos que apontaram para o envolvimento do vizinho da família no crime.
Devido ao sigilo decretado nas investigações, a identidade do investigado não foi revelada. Com base nas provas apresentadas, a 3ª Vara Criminal da Comarca de Assis deferiu o pedido de prisão temporária feito pela Polícia Civil.
Após ser submetido a exame de corpo de delito, o homem já foi encaminhado a uma unidade prisional, onde aguarda os desdobramentos.
Segundo a polícia, o sigilo é necessário para que a polícia possa elucidar todas as circunstâncias do crime, sem interferências. O caso abalou a comunidade local e regional, gerou indignação e já tem tem repercussão nacional.