Duas das 10 melhores rodovias do país passam pela região de Marília
A Pesquisa CNT de Rodovias 2024, realizada pela Confederação Nacional do Transporte (CNT), revelou importantes dados sobre a qualidade das pistas brasileiras, com destaque para o Estado de São Paulo. Entre as dez melhores rodovias do país, nove são paulistas e duas delas passam por municípios da região. Nenhuma que passa por Marília, no entanto, foi considerada ótima. Em contrapartida, a rodovia Transbrasiliana (BR-153) apresentou o pior desempenho.
A pesquisa avaliou a infraestrutura, a sinalização e o conforto das vias, quando apontou um cenário positivo para a malha viária paulista, especialmente nas regiões atendidas por concessões à iniciativa privada. A rodovia Raposo Tavares (SP-270), que se estende entre Presidente Epitácio e Ourinhos, com 277 quilômetros de extensão, foi considerada a melhor rodovia do Brasil, com a nota ótima. Ela é concedida à empresa Cart.
Ainda na região de Marília, a Comandante João Ribeiro de Barros/Engenheiro Paulo Nilo Romano (SP-225), que liga Santa Cruz do Rio Pardo e Itirapina, ficou em 3º lugar no ranking. Com 225 quilômetros de extensão, ela também foi considerada ótima.
Outras rodovias importantes da região e que passam por Marília receberam boa classificação. A SP-333, que se chama Rachid Rayes no trecho até Assis e Dona Leonor Mendes de Barros para quem vai na direção de Cafelândia, ligando Sertãozinho a Florínea, obteve a classificação boa e ocupou o 34º lugar no ranking geral. Essa estrada, com 362 quilômetros, é administrada pela Entrevias.
A rodovia Comandante João Ribeiro de Barros (SP-294), entre Bauru e Panorama, que passa por Marília, com 328 quilômetros e é concedida para a concessionária Eixo, ficou em 78ª posição, ao ser considerada boa na pesquisa.
A Transbrasiliana (BR-153), com 322 quilômetros entre Ourinhos e Icém, também recebeu avaliação como sendo boa, apesar das várias queixas dos usuários, e ficou em 140º lugar. Apesar da classificação, a BR – no trecho que corta Marília – é a estrada com pior desempenho na cidade.
A rodovia está sob concessão da Triunfo e não é duplicada no trecho. Conforme os usuários, a pista tem muitos buracos, grande fluxo de caminhões, sem canteiro central e permite a velocidade máxima de 80 quilômetros por hora.
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