Furto de fios em torre de transmissão tem novo episódio; buracos na tela ‘liberam’ acesso
Em mais um furto contra as instalações das emissoras de TV aberta, para transmissões em Marília, a Polícia Militar de Marília voltou a prender acusado de furto. O local, ao lado do Cemitério da Saudade (zona oeste), é alvo de sucessivas depredações e sequer exige arrombamento dos bandidos.
Nesta sexta-feira (8), à noite o prejuízo ficou para a TV Cultura. O suspeito do crime foi identificado como um pedreiro de 33 anos. Ele foi após ser flagrado nas imediações do local.
Segundo o registro de ocorrência, por volta das 22h30, após uma denúncia via 190, a polícia se dirigiu ao local e abordou o homem que saia de um terreno baldio próximo. Durante a revista pessoal, nada de ilícito foi encontrado, mas, após uma varredura no local, os policiais localizaram cerca de cinco metros de fios furtados já em posse do suspeito.
A vistoria nas torres de transmissão revelou que os cabos haviam sido danificados, sem indícios de arrombamento nas cercas de proteção, o que sugere que o local já apresentava buracos utilizados por usuários de drogas para entrar.
Ao ser questionado, o pedreiro negou sua participação no furto, embora as imagens das câmeras de monitoramento da TV Câmara o identificassem como o autor do crime. Com base nas evidências, foi dado voz de prisão ao homem, que foi conduzido ao plantão e passou por audiência de custódia.
Durante interrogatório, o pedreiro optou por permanecer em silêncio. Fiança foi fixada em R$ 1.412.
O Marília Notícia questionou o Legislativo Municipal, responsável pela TV Câmara – que opera no terreno onde funciona a estrutura.
Em nota, o órgão informou que “o espaço é de responsabilidade da Prefeitura Municipal, não da Câmara. A Prefeitura cedeu para uso um pequeno espaço à Câmara e cedeu também às demais emissoras, mas a área pertence à Prefeitura”, garantiu.
O Legislativo informa ainda que nesta última ocasião, nada foi furtado da Casa de Leis. “No caso da Câmara, a providência tomada foi passar a fiação dentro de canos grossos via aérea, partindo do topo do poste-padrão adentrando até o abrigo, além de grades e cadeados”, pontuou.
O MN também questionou a Prefeitura sobre providências para ampliar a segurança do local, mas até a publicação desta reportagem, não obteve retorno. Caso haja manifestação, o texto será atualizado.