Estado aponta desabastecimento de vacinas, mas Marília fala em baixa procura
A falta de insumos essenciais para garantir a cobertura vacinal plena tem sido enfrentada por seis em cada dez cidades do Brasil. A informação foi divulgada após pesquisa da Confederação Nacional de Municípios (CNM), que revelou que, em 64,7% das cidades, existe falta de vacinas para imunizar a população, principalmente as crianças. Em Marília, contudo, segundo a Secretaria Municipal da Saúde, a rede local está abastecida.
A Prefeitura afirma que a cidade tem sofrido mesmo é com a baixa procura de imunizantes pelos marilienses. A vacina contra a dengue foi usada como exemplo. Segundo a administração municipal, novas doses chegaram após a primeira etapa, mas a demanda pela segunda caiu e sobraram imunizantes.
O levantamento da CNM foi produzido entre os dias 2 e 11 de setembro, com a participação de 2.415 cidades. A falta de vacinas é confirmada pela Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo (SES-SP), que afirma que tem enfrentado desabastecimento por parte do Ministério da Saúde das doses contra varicela, febre amarela, DTP, DTPa acelular e Covid-19.
A SES destaca que, na falta dos imunizantes, os municípios podem substituir a vacina da varicela pela tetraviral; a Meningo C, pela Meningo ACWY; e a DTP, pela pentavalente. Com relação à vacina da Covid, o Centro de Vigilância Epidemiológica de São Paulo diz que aguarda envio do governo federal.
A pasta estadual reforça que todos os imunizantes preconizados pelo Programa Nacional de Imunização (PNI) são adquiridos e distribuídos aos estados pelo Ministério da Saúde.