Mulher condenada a 20 anos por morte após programa sexual é presa
A Polícia Militar de Marília cumpriu mandado da Justiça e prendeu, no início da madrugada deste sábado último (12), uma autônoma de 31 anos. Ele respondeu pelo crime de homicídio, por ter participado da morte de um homem de 31 anos, após desacerto em um programa sexual.
A mulher, que declarou ser autônoma, foi presa no bairro Professor José Augusto da Silva Ribeiro, região do Palmital, na zona norte. A polícia não revelou as circunstâncias da prisão, que teria ocorrido em via pública.
O crime aconteceu em 2014 e teve julgamento em 2018. Na época, ela tinha apenas 20 anos; a vítima foi ao autônomo Abelino Vieira da Silva, de 31, morava na zona sul da cidade e foi morto por espancamento.
CONDENAÇÃO
Após o julgamento, a ré e seu comparsa, de 25 anos, foram sentenciados a 20 anos de prisão. Na época, a polícia apurou que a mulher acionou um taxista para levá-la à casa do autônomo para um programa sexual. No outro dia pela manhã, o mesmo taxista foi buscá-la.
Mas, ao chegar ao local, o taxista se surpreendeu com uma unidade do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) socorrendo Abelino, além de viaturas da PM em atendimento à ocorrência. No dia, ela foi conduzida à Polícia Civil, ouvida como testemunha e liberada.
Dias depois, porém, com a morte do autônomo, as investgações se aprofundaram e ela acabou presa como envolvida no homicídio, juntamente com o executor. O motivo, a polícia concluiu, foi o desacerto no pagamento do programa sexual.
O autônomo teria prometido pagar R$ 300 para ela passar a noite na casa dele. Mas, em desacerto, ela enviou menagens por celular para comparsas, dizendo que tinha sido roubada, estuprada e estava em cárcere privado. Os homens foram até o endereço e espancaram violentamente o autônomo, que não resistiu.
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