Plano para desafogar o Cacam é frustrado com revogação de chamamento
A Prefeitura de Marília revogou o chamamento público para contratação de entidade especializada na prestação de serviço de acolhimento institucional de crianças e adolescentes de zero a 12 anos da cidade.
A decisão foi publicada na edição do último sábado (24) do Diário Oficial do Município de Marília (Domm). O Termo de Revogação foi assinado pelo secretário municipal de Assistência e Desenvolvimento Social, Clovis Augusto de Melo.
Até esta quinta-feira (29), no entanto, a justificativa da revogação ainda não constava na página do chamamento público, no site da Prefeitura de Marília, onde o processo aparecia como “aberto”, sem atualização de movimentação.
Procurada pelo Marília Notícia, a administração municipal ainda não havia se manifestado sobre o assunto até esta publicação. O espaço segue aberto. Em caso de posicionamento, este texto será atualizado.
‘CACAM 2’
O chamamento público havia recebido a proposta única da Associação Filantrópica de Marília, cujo prazo para entrega de proposta havia sido aberto após a classificação da entidade pela comissão de seleção.
A contratação da entidade, ao custo anual de R$ 978,7 mil, visaria desafogar o atendimento prestado atualmente pelo Centro de Apoio à Criança e ao Adolescente de Marília (Cacam), cuja gestão segue sob a intervenção municipal.
A abertura de um “Cacam 2” havia sido cogitada em junho deste ano após entendimento entre a Prefeitura de Marília, o Ministério Público do Estado de São Paulo (MP-SP) e o próprio Cacam de que a cidade precisaria de mais uma unidade.
Sem uma nova unidade, o Cacam segue como única porta de entrada para o acolhimento de menores vítimas de abandono e maus-tratos encaminhados pela Vara da Infância e Juventude de Marília.