Complexo Cultural Braz Alécio é alvo de vandalismo e invasão na madrugada
Uma mulher ainda não identificada depredou e invadiu na madrugada desta quarta-feira (21) o Complexo Cultural Braz Alécio, na avenida Sampaio Vidal, cruzamento com a avenida Rio Branco. O prédio da antiga biblioteca faz parte de um conjunto de instalações culturais, que inclui a Galeria de Artes, Museu de Paleontologia, a a sede do Clube de Cinema de Marília e auditórios.
Segundo as primeiras informações apuradas junto à polícia, a acusada parou seu carro nas imediações do Complexo, por volta da 1h30. Ela desceu e, em seguida, quebrou o vidro de uma das portas principais do prédio.
Após danificar a estrutura, a mulher conseguiu entrar no complexo, caminhou pelo interior enquanto falava ao celular e observou o ambiente por alguns minutos.
Ela então deixou o prédio e saiu de carro. A Galeria de Artes e o Museu de Paleontologia mantêm relevantes acervos históricos.
A Polícia Militar foi acionada e chegou ao complexo nas primeiras horas da manhã. Equipe de perícia do Instituto de Criminalística (IC) foi acionada para coletar evidências.
A motivação por trás da invasão segue desconhecida e o caso será apurado pela Polícia Civil, que aguarda o registro dos detalhes já apurados pela Polícia Militar e peritos.
PERFIL INCOMUM
Embora a situação tenha levado a suspeitas de que se tratava de uma pessoa em situação de rua, a maneira de agir da invasora chamou a atenção. Ela teria chegado dirigindo o próprio carro e usava o telefone durante a ação, o que afastou a hipótese de vandalismo por andarilho.
Em nota, a Prefeitura informa que a ação foi captada pelo circuito de videomonitoramento e um boletim de ocorrência foi registrado.
“Conforme o vídeo, trata-se de uma mulher morena, de cabelos pretos que, minutos antes do vandalismo, desce de um veículo estacionado nas proximidades. Ela fala ao celular e, de repente, dá um pontapé no vidro da porta principal do prédio público. Facilmente, entra no prédio onde funciona também a Galeria Municipal de Artes e o Museu de Paleontologia. Já no interior, caminha pelos corredores e tenta abrir uma porta, mas não consegue. Minutos depois, sai pelo mesmo buraco aberto com a depredação do vidro, não se fere e foge”, relata.
O documento afirma ainda que toda a movimentação externa e interna foi gravada pela Central de Videomonitoramento (Ronda Azul) mantida pela Prefeitura. “Nada foi roubado, mas a mulher aparentemente nervosa pode ser presa a qualquer momento porque o rosto dela aparece nitidamente nas câmeras de segurança”, completa.
Atos de vandalismos ao patrimônio público podem se enquadrar no artigo 163 do Código Penal, o qual descreve como “destruir, inutilizar ou deteriorar o bem ou serviços de uma União, Estado ou município é considerado crime”, com pena de detenção de um a seis meses ou multa.
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