Entrega de uniformes gera queixas na web e governo orienta ajuste
Quase dois meses após o início do inverno, a Prefeitura de Marília informa que iniciou nesta segunda-feira (5) a distribuição dos uniformes para os alunos das escolas municipais de Educação Infantil e Ensino Fundamental.
Segundo o Executivo, ao todo, devem ser entregues 147 mil peças distribuídas em kits individuais de inverno (uma calça e uma jaqueta) e de verão (três camisetas, uma delas regata e dois shorts ou short-saias).
O cronograma de distribuição das peças às 61 unidades (40 Emeis e 21 Emefs) prevê conclusão apenas no final do mês, mas as reclamações já começaram a aparecer nas redes sociais e grupos de aplicativos de mensagem.
“Uma calça e uma blusa gigantes que serve (sic) em uma criança de seis a sete anos para um bebê de dois anos”, comentou uma internauta. “Pro (sic) meu sobrinho, de dois, a calça ficou apertada no cós”.
Procurada pelo Marília Notícia, a Prefeitura de Marília informou por meio de sua assessoria de imprensa que os pais ou responsáveis legais dos alunos “procurem a direção da escola para que sejam providenciados os ajustes.”
Ainda foram os diversos relatos sobre a quantidade das peças. De acordo com os responsáveis, o número de itens distribuídos não corresponde com a quantidade anunciada. “Que uniforme? Só veio calça e blusa de frio. Nem camisetas manga longa vieram. Uma vergonha. Qualidade péssima. Tamanho grande” !!!”, escreveu uma mãe.
“Uma pouca vergonha, (sic) apenas uma blusa de frio e uma calça, nem camiseta veio, (sic) uma pouca vergonha”, citou outra.
Como citado acima, a Prefeitura alega que as entregas das peças devem ser concluídas até o fim do mês.
ATRASO
Os uniformes chegam às mãos dos alunos mais de um ano depois do lançamento de edital que acabaria travado ante os questionamentos de 51 empresas interessadas em fornecer o produto à Prefeitura de Marília.
Diante do atrasado, a administração recorreu à ata de registro de preços de pregão eletrônico promovido pela Prefeitura de Ubatuba (SP). O procedimento foi permitido após recente mudança na lei de licitações.
O contrato inicial de R$ 12,7 milhões por um ano acabaria ampliado para R$ 62,7 milhões, por cinco anos, e assinado em junho com uma empresa de Mauá. A entrega começou às vésperas do processo eleitoral.
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