Triatlo brasileiro não teme ‘riscos’ do rio Sena: ‘Prontos para competir’
A equipe brasileira de triatlo vai participar da prova por equipes mista marcada para esta segunda (5) nas Olimpíadas de Paris, mesmo após a desistência da Bélgica, que alegou que uma atleta teve problemas por causa da água do rio Sena.
Sergio Santos, chefe de equipe do triatlo do Brasil, explicou que a equipe nacional já competiu no mesmo lugar nas provas individuais e não relatou qualquer problema com a raia.
“Nossa equipe está pronta para competir. Veremos amanhã se teremos competição ou se a disputa será adiada para o dia seguinte”, afirmou.
Neste domingo (4), o treino prévio para a modalidade foi cancelado. E, agora, novos testes vão determinar se a prova será mantida para esta segunda-feira.
O mais provável é que a prova seja adiada para o dia seguinte, igual ocorreu com o evento individual masculino. Para o Brasil, o adiamento seria positivo para aumentar o tempo de recuperação de Vittoria Lopes, que saiu machucada da prova feminina, com dores nas costas.
O Brasil até tem uma reserva, oficialmente, para o lugar dela, que é Luisa Baptista, triatleta que foi atropelada enquanto treinava no fim do ano passado, mas ainda não tem condições de competição. Ela está em Paris, mas ainda caminha com dificuldades e faz reabilitação para futuramente tentar voltar ao triatlo.
A prova masculina individual teve de ser adiada porque os testes mostraram que havia bactérias em níveis acima do tolerado. A competição ocorreu no dia seguinte.
O rio Sena aumenta o nível de sujeira quando ocorre a chuva. O calor e o sol ajudam a limpar o rio. Neste domingo, faz sol e calor em Paris, embora tenha chovido na noite anterior.
Agora, novos testes devem determinar se a prova de revezamento misto será confirmada para a manhã de segunda. “A monitorização diária da água do rio será comunicada de madrugada”, explicou Sergio Santos.