‘O mariliense que pensar vai votar na gente’, diz Vinicius Camarinha
Oito anos após a derrota eleitoral que lhe tirou a reeleição na Prefeitura de Marília, o deputado estadual Vinicius Camarinha (PSDB) diz ter aprendido com seus erros e acertos para retornar ao cargo em 2025.
No exercício de seu quinto mandato na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp) e com bagagem de 25 anos de vida pública, o atual pré-candidato coloca-se agora como a opção mais experiente para vencer as eleições e administrar Marília de novo.
“O mariliense que pensar vai votar na gente”, crava Vinícius, convicto de ser o candidato “parrudo, forte, experiente, experimentado e com bom trânsito político” que a cidade precisa para ser “reconstruída”.
Em entrevista ao Marília Notícia, o pré-candidato reexamina alguns dos dilemas de seu único mandato como prefeito (2013-2016), antecipa algumas de suas futuras propostas de campanha e reafirma seu primeiro ato, caso seja eleito.
Atual líder da bancada da federação PSDB/Cidadania, a terceira maior na Alesp, Vinicius Camarinha é o único ex-prefeito pré-candidato ao cargo em Marília. É filho do ex-prefeito e ex-deputado federal e estadual, Abelardo Camarinha (Podemos).
Aos 44 anos, Vinicius de Almeida Camarinha é advogado, casado com a médica dermatologista Beatriz Vilela e pai do Vicenzo e da Angelina. Confira abaixo entrevista completa com o pré-candidato:
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MN – Como o senhor tem conciliado as agendas de deputado e pré-candidato a prefeito de Marília?
VINICIUS – Por enquanto, a agenda de trabalho não mudou muito. Mudará apenas quando começar a campanha. Rotineiramente estou em Marília e na região. Nós deputamos temos autorização para segundas, quintas e sextas-feiras para estarmos em nossas bases. Eu tenho que, obrigatoriamente, estar nas sessões da assembleia às terças, quartas e quintas-feiras. De quinta-feira a domingo posso me dedicar à minha cidade.
MN – O senhor tem visitado diferentes regiões da cidade para ouvir as pessoas para sua campanha de governo. Por quê?
VINICIUS – O maior especialista das necessidades é o povo. Não vamos criar um plano de governo que nasça só da minha cabeça, mas ouvindo as pessoas. Estamos fazendo regionalmente, por segmentos. Ouvimos segmentos privados, corretores de imóveis, setor de tecnologia. Temos uma ferramenta, o Marília Que Cuida, que qualquer pessoa pode enviar sua sugestão. Vamos fazer o melhor plano de governo, não tenha dúvida disso, devido à ampla participação da sociedade. Há ideias novas, mas factíveis. O povo está cansado de falsas promessas.
MN – Como essas propostas podem ser realizadas?
VINICIUS – Eu sei onde buscar recursos e tenho acesso e credibilidade no mundo político. Já trabalhei com o vice-presidente da República (Geraldo Alckmin), trabalho e sou amigo do governador. Tenho amizade com deputados estaduais e federais, ministros, senadores. Os recursos estão no orçamento federal e estadual. Quem tem capacidade de fazer um plano e tirar do papel? 70% dos nossos problemas são resolvidos com este bom relacionamento. Isso me deixa muito esperançoso.
MN – Das propostas que o senhor tem ouvido da população, quais não realizou quando foi prefeito e que, agora, pretende pôr em prática?
VINICIUS – Tem de tudo um pouco. O que tem me chamado muita atenção é a precariedade do serviço público municipal. Tudo ruim. Não tem nada funcionando conforme a população gostaria. Nada. Em um governo, algumas coisas vão bem, outras não. O governo atual é uma tragédia. Por isso, a importância de um candidato parrudo, forte, experiente, experimentado e com bom trânsito político.
MN – O fato de já ter sido prefeito te credencia a ser esse candidato?
VINICIUS – Esse é o grande diferencial. Isso, por si, já é um grande aprendizado. Eu sei o que deu certo e errado. Quem entrar na Prefeitura no dia 1º de janeiro já sabe o que tem de fazer. Não dá para aprender. E mais do que isso. Ou seja, o bom relacionamento político para buscar os recursos. Marília terá 93 deputados estaduais. São meus amigos, a quem vou pedir recursos. Tenho expectativa de trazer só da Assembleia, no ano que vem, pelo menos R$ 60 milhões. Também vou a Brasília. Eu consigo fazer isso. Vou tirar do papel nosso plano de governo.
MN – Caso seja eleito prefeito novamente, Marília ainda terá uma representante na Assembleia Legislativa, a deputada estadual Dani Alonso (PL) que, embora componha a base de governo com o senhor, é de grupo político adversário por aqui. Como ficaria essa relação política com ela?
VINICIUS – Republicano. Todos serão bem-vindos se ajudarem nossa cidade. Terei diálogo com ela, sem problema nenhum.
MN – Apesar de estar na base do governador na assembleia, o Republicanos tem outro candidato em Marília. O senhor espera algum apoio de Tarcísio à sua campanha?
VINICIUS – Eu sinto que o governador gosta de mim. Se eu for o prefeito, nós teremos portas escancaradas em São Paulo, não tenha dúvida. Eu ajudei muito o governador nestes dois anos. Fui responsável por conduzir o projeto de lei que deu maior arrecadação ao Estado, o Transaciona SP, referente ao ICMS. Ele quer muito bem a mim e a Marília e vai ter um prefeito muito amigo dele. Quanto à eleição, penso que ele não vá se envolver tanto.
MN – Quais ações prioritárias o senhor deve atacar caso seja eleito prefeito?
VINICIUS – Ainda no primeiro dia vou suspender esses radares “pegadinhas”. A população está distraída, não está correndo (no trânsito). A velocidade máxima é de 40 por hora. Além de castigar a população, afugenta as pessoas de Marília. Vamos sentar com essa Rizzo e buscar uma solução para o problema do estacionamento. O comércio está fechando porque a população não vai mais para o Centro. Isso é possível resolver rápido.
MN – Como resolver rápido? Na Justiça?
VINICIUS – O prefeito é inábil. Vamos resolver, senão judicialmente, mas administrativamente.
MN – A Prefeitura tentou barrar a concessão à Rizzo na Justiça e não conseguiu…
VINICIUS – Fizeram tudo errado.
MN – E quanto ao Daem, que está para ser concedido à iniciativa privada?
VINICIUS – Deram o Daem de presente. Venderam parcelado em oito anos. Você também poderia ter comprado…
MN – Não mesmo…
VINICIUS – Sim. O cálculo é simples. Tem que pagar R$ 2 milhões por mês pela concessão. Com o lucro que recebe você paga. Você vende sua casa para receber em oito anos? Não. Quem compra, aluga e com a prestação, paga a casa.
MN – E como reverter essa concessão?
VINICIUS – Eu propus a concessão, mas com outorga à vista. Meu plano de investimento era R$ 1,5 bilhão e não poderia cair disso. Vou mostrar o prejuízo. Não pode ser da forma que está.
MN – Além das concessões, quais seriam outras prioridades iniciais de um novo governo na Prefeitura de Marília?
VINICIUS – Imediatamente, vamos implantar um plano emergencial de recuperação da cidade. Injetaremos recurso nas áreas em que a população mais está sofrendo. Falta de médicos, por exemplo.
MN – Qual o tempo previsto pelo senhor para [concluir] esse plano de recuperação da cidade?
VINICIUS – Não dá para saber. Nós vamos trabalhar muito. A prioridade do primeiro ano é atacar os serviços públicos municipais. Essa cidade tem muitos problemas. Estamos batendo recorde em suicídios…
MN – Quanto à saúde mental, qual sua proposta?
VINICIUS – São várias ferramentas. Saúde, que é o principal; esporte, que é preventivo; escola de tempo integral. Quando chega numa situação de depressão, que já entra em um quadro perigoso, é preciso ter alguém para atender.
MN – Marília tem duas faculdades de medicina presenciais e demanda por especialistas na rede municipal de saúde…
VINICIUS – Esse pessoal vai trabalhar com a gente. Eu fiz uma UPA e agora um hospital de R$ 100 milhões em Marília. Eu sei como fazer. Vamos ser arrojados nestas soluções para a população. Precisamos ampliar o Programa de Saúde da Família (PSF). Só cobre 70%. Nós vamos ampliar para 100%. Vou lançar uma grande novidade na saúde, que é para tirar as pessoas do desespero.
MN – O que seria?
VINICIUS – Eu não posso falar porque vão me copiar e me atrapalhar. Posso dizer que será uma estrutura diferente. Não dá mais para você ter uma criança com febre e ninguém atender. Eu sou pai de duas crianças. O nosso povo vai ser atendido. Tem idoso passando necessidade. Para fazer um raio-x para saber se tem pneumonia, demora para fazer.
MN – Demora e forma filas em muitas especialidades. O que o senhor propõe para resolvê-las?
VINICIUS – Eu fiz mutirões no nosso tempo de governo. Catarata, mamografia, ortopedia. A ideia é fazer isso apenas no primeiro ano para zerar fila. Depois, com as UBS funcionando e os médicos atendendo, não tem porque ter fila. Vamos injetar recursos nisso. Já estou buscando em São Paulo e em Brasília. São emendas impositivas. Já falei com 30 deputados estaduais. Tem mais 60 para conversar.
MN – Além da Saúde, a Educação é outra área cujos investimentos mínimos são constitucionais. Como aplicar com eficiência estes 25% do orçamento municipal?
VINICIUS – Voltaremos a ter a Educação que tínhamos. O maior reconhecimento que recebi em minha vida pública foi ter sido “prefeito amigo da criança”. Isso me marcou. Vamos trazer tudo que há de melhor para as crianças. Alimentação, uniforme, logística…
MN – Falando de uniforme, a exemplo do governo atual, o senhor também atrasou a entrega.
VINICIUS – Eu atrasava dois, três meses. Nós já estamos no meio do ano. Atrasava porque tinha concorrência, mas logo já resolvia. Os alunos precisam de material de primeira, da contratação de mais professores.
MN – Quanto à questão da merenda, o que o senhor pensa sobre a restrição a professores e demais servidores ao consumo da merenda destinada aos alunos que, por vezes, acaba não utilizada e vai para o lixo nas escolas municipais?
VINICIUS – É só acrescentar um recurso próprio da Prefeitura para complementar o alimento dos funcionários da escola. Mas, vou sentar com eles e ver como encontramos uma solução para isso. O fato é que os servidores da Educação estão desmotivados.
MN – Por falar em servidores, o senhor enfrentou uma greve quando prefeito. O que mudará no relacionamento com a categoria caso retorne ao Paço Municipal?
VINICIUS – O nosso mandato concedeu mais aumentos que o atual. Vou aperfeiçoar esse relacionamento. E tratarei pessoalmente desse assunto. Eu jogar às claras. Quando se fala a verdade, ela te liberta. Quando mente, te aprisiona. Seremos transparentes. Começaram a soltar um boato de que vamos tirar benefícios. É maldade de adversários. Vamos garantir todos os que já estão postos.
MN – E quanto ao Ipremm? Qual sua ideia para garantir a aposentadoria dos servidores públicos municipais?
VINICIUS – A minha parte, quando fui prefeito, eu paguei. O maior calote quem deu foi o atual governo. Precisamos dar um jeito. O ruim é que vem parcelamento que ninguém paga. Eu terei algumas reuniões com o ministério da Previdência Social. Vamos procurar recursos para fazer um aporte a mais no Ipremm. Uma parte da nossa concessão do Daem era para esse fim. Teríamos deixado o Ipremm muito melhor do que está hoje.
MN – Marília tem um orçamento de R$ 1,7 bilhão, mas 98% é comprometido com despesas obrigatórias com servidores, Educação e Saúde. Como administrar uma cidade com os outros 2%?
VINICIUS – Por isso dependemos de dinheiro de fora de Marília. A cidade precisa de quem tem bom relacionamento. O mariliense que pensar vai votar na gente. Porque é por essa razão que estou aqui. Por vaidade eu não seria candidato. Para mim seria muito mais cômodo ficar onde estou. Mas o mais certo é estar aqui com vocês porque eu sei que posso fazer mais pela cidade. Eu não poderia ser um omisso. São 25 anos de relacionamento na vida pública que vamos precisar. Tudo que fiz pela região dedicarei exclusivamente a Marília.
MN – O senhor está a caminho de sua 9ª eleição. Venceu todas as cinco que disputou para a Assembleia Legislativa, mas apenas uma de três em que tentou o Executivo em Marília. Por que tentar de novo?
VINICIUS – As eleições de Executivo são muito próprias. Exige muito o momento da cidade, do Brasil. Tem muita coisa que acontece na véspera da eleição. Isso mexe muito com a gente. Mas não há nenhum problema em relação a isso. Estou indo para uma missão de ajudar minha cidade. Estou muito confiante de que o eleitor vai pensar muito. E ele não quer outra aventura. Marília não pode servir de laboratório de experiência para prefeito novato. Isso já custou caro. Hoje estou muito mais experiente. Isso vai nos ajudar a fazer uma cidade melhor. E esse é meu objetivo. E tem que dar certo. Primeiro porque sou daqui, amo minha cidade. Segundo, porque tenho minhas pretensões políticas futuras. Eu não sou dono de empresa. Não tenho que ficar preocupado com outra coisa senão a vida pública, 24 horas. Não vou dividir minha atenção com negócios meus. Isso está na moda de novo, não? Eu não. Vou ser pago para cuidar exclusivamente da cidade.
MN – Olhando para sua concorrência atual ao Paço Municipal, o que o senhor vê?
VINICIUS – (Pausa) Eu não queria julgá-los. Na eleição eu vou pedir para a população comparar. Todo mundo tem direito de ser candidato. Democracia é livre. A população já sabe quem são, o que pensam. Está na cara de cada um. Eu vou falar de mim, e vou convencer as pessoas que somos os mais preparados, com toda modéstia.
MN – O mariliense costuma dizer que tem poucas opções de lazer ao ar livre. É o bosque municipal e os espaços públicos que ainda consegue utilizar, apesar da depredação. Como recuperar essas áreas para oferecer mais opções à população?
VINICIUS – Nós precisamos resgatar os poliesportivos. Vamos colocar professores em tempo integral. Se reforma e deixa vazio, acabou. Quero criar as praças da família e a cidade da criança, um espaço só para elas para que saiam da tela, do computador, do tablet. Um lugar que seja para a criança de um ano ao idoso com mais de 80, passando pelas pessoas com deficiências. O projeto Cascata, que a gente pensou antes, será um parque interligado com a avenida das Esmeraldas. Vamos trazer todas as pessoas da região para contemplar a beleza da represa. Quero voltar a programação nos bairros, com cinema nas praças.
MN – Marília tem convivido com mais de 300 pessoas em situação de rua. Como o senhor pretende resolver esta demanda social?
VINICIUS – Vamos criar o Centro Pop como um hotel de passagem. Quem quiser trabalhar aqui, vamos dar condições. Quem quiser voltar para sua cidade, vamos pagar a passagem. Já fizemos isso em nossa gestão. E a quantidade era muito menor. Há a questão desfavelamento que nós fizemos. Vamos voltar a proporcionar casa às pessoas.
MN – Falando em desenvolvimento habitacional, há previsão da construção de mais 4 mil casas no distrito de Padre Nóbrega, por exemplo. Como conciliar esse avanço imobiliário com oferta de água e esgoto?
VINICIUS – É isso que já deveria constar na concessão que foi feita. Mas, com esse presente que deram para a concessionária, quero rever. Quem vai colocar água na torneira? Só faltava a Prefeitura ter que furar poço. Quem vai receber o retorno financeiro é o privado.
MN – Marília conta hoje com três bacias de tratamento de esgoto que ainda não recebem 100% do esgoto produzido pela cidade e são caras para serem mantidas. A Prefeitura, com Daem concedido, vai pagar essa conta?
VINICIUS – Concessão. Isso eu defendi há dez anos. O prefeito sabia que isso deveria ter sido feito lá atrás. Mas, enganou as pessoas. Vamos ter que sentar e melhorar esse projeto.
MN – Em seu governo municipal, Marília tentou, mas não conseguiu implantar um parque tecnológico. Se eleito for, tentará de novo?
VINICIUS – Vamos fazer um parque tecnológico em um distrito industrial novo. Temos quinze alqueires em Lácio. Vamos fazer um projeto maravilhoso. Eu quero fazer lá um grande centro administrativo, educacional, de tecnologia, com empresas junto. E sem um centavo público. Também não vou falar como para não me copiarem agora (risos).
MN – A antiga estação ferroviária hoje é um camelódromo sobre trilhos abandonados pela concessionária que, agora, ganhou novo prazo, até 2030, para reativar o trecho. Se prefeito for, como resolverá esse imbróglio?
VINICIUS – Vou atrás de recursos para fazer a ciclofaixa beirando a linha. Vou ver se a ferrovia me deixa entrar ali, para Lácio e Nóbrega. O prefeito largou a situação e esse pessoal está precisando de ajuda. Vamos sentar e dialogar com eles.
MN – Caso os camelôs sejam mantidos, com lidar com trânsito e ferrovia ao mesmo tempo no Centro da cidade? Um túnel ferroviário seria uma alternativa?
VINICIUS – Isso aí caberia à concessionária investir. Escuto sobre isso desde que comecei a minha vida pública. Não creio. Melhor trabalhar com a realidade.
MN – Ao final de seu primeiro mandato, a cidade conviveu com muito lixo. Como reverter essa última impressão em sua nova campanha a prefeito?
VINICIUS – Teremos uma equipe só para a zeladoria da cidade para que fique bonita o tempo todo para que o mariliense tenha orgulho. As entradas e os bairros precisam estar assim. A cidade precisa ser uma extensão do nosso quintal, da nossa casa. Essa questão do lixo, meus adversários querem passar a impressão de que foram os quatro anos. O que sofri foi um boicote de 15 dias no final.
MN – O senhor chegou a registrar boletim de ocorrência quanto a isso?
VINICIUS – Não, porque já estava no fim do governo. A sindicância quem iria tocar, fosse eu reeleito, seria para apuração. Mas eu te pergunto: como é que metade da frota funde os motores do dia para a noite? Não sei quem mandou, mas algo estranho aconteceu. Meus adversários só falam isso. Se for o debate, pobre para eles.
MN – O modelo “híbrido” de coleta do lixo em Marília, público e privado, é o melhor para a cidade?
VINICIUS – Vou conversar com o pessoal da coleta. Quero ouvi-los sobre isso também para saber sobre esse cenário atual. Tem que funcionar bem, não importa o modelo.
MN – Caso o senhor não seja reconduzido à Prefeitura, é mandato legislativo que segue até 2026, não?
VINICIUS – Da mesma maneira que estou convicto para esta eleição, tenho certeza que o eleitorado está também. Tenho recebido muito apoio das ruas. As pessoas querem voltar a caminhar com passos seguros, com previsibilidade. Elas sabem que conosco terão segurança. Nós vamos melhorar e fazer mais. Não somos aventureiros. Não vamos deixar a população na mão.
MN – Até seus adversários à Prefeitura de Marília reconhecem que o senhor estaria à frente na disputa eleitoral. O quanto isso contribui ou não para sua futura campanha?
VINICIUS – Eu não quero olhar nisso. Isso pode ser ilusório. Estou focado na apresentação do projeto, em conversar com as pessoas, ir para a rua. Eu trabalho como se estivesse no último lugar. A melhor pesquisa é essa: saber o que a cidade precisa, quais são os problemas.
MN – Melhor é tentar ao retorno ao Paço Municipal ou seguir na perspectiva política rumo ao Palácio dos Bandeirantes?
VINICIUS – Agora, é ajudar Marília. Estou muito preocupado com a cidade. Quero fazer um mandato conjunto. Vamos precisar de todos para reconstruir Marília.