Após remoção, radares podem ser instalados em outros pontos da cidade
A foto de um painel de velocidade de trânsito, instalado perto de uma igreja evangélica na avenida República, circulou nas redes sociais nesta semana e chamou a atenção dos motoristas de Marília depois que a Empresa Municipal de Mobilidade Urbana (Emdurb) anunciou a readequação de dois radares.
A imagem foi compartilhada com frequência pelo WhatsApp e os motoristas que passaram pelo trecho, começaram a reduzir velocidade por precaução.
As informações desencontradas apontavam como certo o suposto remanejamento dos aparelhos de medição de velocidade. Ao Marília Notícia, no entanto, o diretor-presidente da Empresa Municipal de Mobilidade Urbana (Emdurb) de Marília, Valdeci Fogaça, confirmou a realização de estudos para a realocação de alguns radares e um dos locais analisados foi a avenida República, perto do pontilhão que faz entroncamento com a Sanches Cibantos, e que recebe fluxo de quem vem pela avenida Manoel Muller.
Na última segunda-feira (10), após pressão popular, a empresa de economia mista – responsável pela administração do trânsito – comunicou a retirada de dois equipamentos de fiscalização, das avenidas Santo Antônio e Castro Alves, por identificar “a possibilidade de readequação”.
Conforme Fogaça, os dois radares que foram retirados serão realocados, mas ainda não há uma definição do endereço. “Removemos os equipamentos das avenidas Castro Alves e Santo Antônio, mas ainda não decidimos a realocação deles. No momento, a Emdurb juntamente com seu engenheiro de trânsito, Rogério Antônio Alves, realiza estudos estruturais relacionados ao tráfego de veículos”, afirma.
Sobre o ponto estudado no bairro Castelo Branco, perto da Igreja Universal, Fogaça diz que o equipamento estava lá para auxílio no estudo de fluxo de veículos. “Não era um novo radar instalado. Inclusive, já removemos o equipamento deste endereço. Os trechos que estão sendo estudados pela Emdurb podem ou não receber um radar futuramente. Dependerá da necessidade, com base no trânsito”, esclarece.
Ainda segundo Fogaça, outros pontos ainda passarão por estudos de fluxo. “Ainda não foram realocados radares e também não instalamos novos equipamentos”, conclui o presidente.
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