Golpe no marketplace faz pedreiro perder R$ 9 mil em Marília
Um pedreiro de 43 anos, morador em Ourinhos, procurou a polícia de Marília para denunciar um golpe em que perdeu R$ 9 mil nesta terça-feira (11). Ele tentava comprar uma moto de 300 cilindradas, após anúncio que viu no marketplace de uma rede social.
O veículo é uma Honda XRE300 azul, ano 2017, que pertence a um auxiliar de produção de 22 anos, morador em Marília. A moto estava devidamente anunciada por R$ 16 mil.
Porém, o pedreiro ourinhense teve acesso a um anúncio diferente, do mesmo veículo, em que o contato do vendedor era outro. Por isso, negociou com um terceiro, mas veio a Marília ver a moto que estava na posse do auxiliar de produção.
Ambos foram ao cartório, porém, o golpista conseguiu manipular as comunicações. Em contato com o dono da motocicleta por WhatsApp, se passou por interessado na compra, alegando que o ourinhense era seu intermediário.
Já no contato com o homem interessado na compra, alegou que o dono da moto é que era intermediário. Sob a justificativa de possuir dívidas, pediu que as partes do negócio não comentassem sobre destinação do dinheiro.
Sempre manipulando a negociação, com versões mentirosas, ele conseguiu fazer com ambos fossem a um cartório em Marília. Já no local, o pedreiro de Ourinhos foi induzido a fazer um Pix no valor de R$ 9 mil para uma conta indicada pelo golpista.
Quando soube que parte do dinheiro já estava em conta bancária desconhecida, o auxiliar de produção – dono da moto – alertou o comprador.
Ambos foram ao Plantão Policial e registraram a ocorrência, informando aos investigadores as poucas informações que possuem do estelionatário.
Desde a realização do Pix, na conta de uma mulher [não mencionada anteriormente], o golpista interrompeu contatos e bloqueou os envolvidos.
A Honda XRE300 permanece com seu dono em Marília, que figura como testemunha do golpe. Já o pedreiro voltou para Ourinhos com R$ 9 mil a menos na conta.
A Polícia Civil vai requisitar ao banco informações sobre a titular do Pix recebido, bem como a quebra de sigilo telemático do titular da linha telefônica usada no crime. O rastreio tem raras chances de sucesso, já que as quadrilhas, em geral, utilizam os nomes de “laranjas” ou dados falsos.
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