Servente agride mulher e foge da polícia; ao voltar à cena do crime, é preso
Medida protetiva funcionou, de forma exemplar, para uma mulher de 43 anos, moradora na zona norte de Marília. Na noite desta quinta-feira (23), ela foi agredida e ameaçada pelo ex-companheiro. Quando a polícia chegou, o homem fugiu. Mas quando o agressor voltou para continuar os crimes, acabou preso em flagrante.
A ocorrência foi registrada no Jardim Edison da Silva Lima, bairro próximo ao Santa Antonieta. O sufoco da mulher, que trabalha de empregada doméstica, começou por volta das 18h30, quando o servente de 39 anos invadiu a casa para “tirar satisfações”, devido ao término do relacionamento.
A vítima foi agredida e ofendida com palavras de baixo calão. Tratada como ‘propriedade’, teve o rosto ferido pela porta do próprio carro, batida propositadamente pelo autor contra a sua cabeça, quando ela tentava fugir das agressões.
A Polícia Militar foi acionada, mas o servente fugiu, deixando a mulher amedrontada com série de ameaças de morte.
PATRULHAMENTO
Cientes do risco e necessidade de proteção à vítima, os PMs mantiveram patrulhas pela região. Menos de duas horas depois, a doméstica precisou novamente da polícia.
O servente havia pulado o muro (pela segunda vez), quebrou objetos dentro da casa, danificou televisor, modem e rasgou a Carteira de Habilitação da mulher. Ameaçou matar e não parou a violência nem com a chegada da polícia.
Os policiais, que testemunharam ameaça de morte reiteradas, tiveram que usar a força para conter o servente, que acabou levado ao Plantão da Polícia Civil no “camburão”.
Na delegacia, o caso foi registrado pela plantonista Renata Yumi Ono, que em sua rotina atende pela Delegacia da Defesa da Mulher (DDM) em Garça.
O servente, preso em flagrante, vai responder por violência doméstica, lesão corporal, dano, ameaça, injúria, e violação de domicílio. A vítima foi encaminhada para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) na zona norte.
DENUNCIE
Casos de violência doméstica devem ser levados ao conhecimento das autoridades, seja pelas vítimas ou mesmo outras pessoas.
Os telefones são 190 (Polícia Militar) e 197 (Polícia Civil). É possível encaminhar denúncias também por meio do site www.webdenuncia.sp.gov.br.